15 - No meu caminho, o Impala 67.

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— Você vai morrer. Não pela ponta de uma estaca ou uma faca. Vai morrer pelo amor. Um dia você vai achar alguém como ele, não fisicamente idêntico, mas seu coração vai voltar a bater e essa será a sua ruína. Sob a luz da lua, exatamente como você gosta. Pode até ser que ele também seja morto pelos seus inimigos, afinal, é isso que você faz. Você destrói a vida de todos que cruzam o seu caminho.

A olho seria, meu coração acelerado, e meus instintos pedindo para que eu arrancasse a cabeça dela imediatamente. Ela levanta as mãos na minha direção, após unir seus poderes a das outras bruxas e pronúncia algumas palavras e uma luz azul me atinge, me jogando no chão. A energia azul se espalha por meu corpo, me deixando paralisada por alguns segundos. Senti um aperto em meu coração, e depois, nada.

Me levanto furiosa e rosno pra ela, meus olhos em um puro vermelho sangue. As bruxas se desconectam então eu viro de lado e pego a cabeça de uma delas furando seus olhos e puxando sua língua pra fora da boca e quebrando a sua costela, depois jogando seu corpo para qualquer lado, sorrindo ao passar a língua pelos lábios quando seu sangue salta em meu rosto.

Pego outras duas ao mesmo tempo e retiro seu coração arrancando um de seus braços.
Outras duas começam a recitar um feitiço ou tentar me jogar magia mas arranco a língua de uma e o coração de outra.

As outra duas eu arranco suas cabeças pra fora do corpo e então eu me viro para Regina. Ela corre mas eu sou, claramente mais rápida, e quando eu a alcanço, a pego pelo pescoço levantando no ar. Seus olhos não pediam misericórdia, e continuavam proferir um imenso ódio por mim.

— O que você lançou em mim? Que tipo de magia é essa? Me fale agora antes que eu te deixe em pedaços. — Advirto, descendo com o dedo indicador pelo seu peito, e parando bem acima de seu coração que batia descompassado.

— É uma maldição que vai acabar com você. E eu quero estar do outro lado de camarote para assistir a destruição da poderosa, histórica e impiedosa Josette d'Lamort. Então me faça o favor, me mate de uma vez. — Ela consegue me responder, entre grandes puxadas de ar, e aperto ainda mais seu pescoço.

Meu olhar recai sobre ela, e sorrio debochada, não me deixando abalar. Eu não posso ser morta, e isso não irá mudar por causa de uma bruxa vadia.

— Pois então que ela venha, eu estarei bem aqui, viva, esperando. Já você, irá estar morta do outro lado, vendo que falhou.

Furo os seus olhos e puxo suas cordas vocais pra fora, arrancando o coração em seguida, e jogando seu corpo no chão. Vejo seu olhar se esvair de vida, e sorrio irônica.

— Paz as bruxas. — Seguro a barra de meu vestido, passando o dorso da mão em meu rosto, limpando o sangue que se prendia ali.

KETCHUM, IDAHO.
PRESENTE, 2017.
UM MÊS DEPOIS.

— Você só pode estar brincando. — Me encosto a mesa, levantando a mulher no ar apenas com o pensamento. Eu iria a matar, sem dúvidas.

— Josette, misericórdia, eu vou dar um jeito, eu vou tentar, eu posso . . . — Movo a mão, a interrompendo. Ela só podia estar de brincadeira comigo. Eu estava com cara de humorista?

— Eu pedi pra você o livro, e o que você fez? Queimou, ou sabe-se lá a verdade. Você tem ideia de como eu precisava do livro, Mara? Você acaba de se tornar um zero a esquerda pra mim. — A respondi áspera, sem paciência alguma para a mulher.

— Eu, Josette . . . — Sua voz fica falha, e ela começa a gaguejar, então reviro os olhos, prestando atenção na mulher com impaciência.

— Não comece a gaguejar para esconder a sua mentira. Você não é mais importante. Diga olá para Regina.

𝐅𝐈𝐑𝐄𝐏𝐑𝐎𝐎𝐅 | 𝗧𝗪.Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz