Fim

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Bárbara López

- Por favor amor, por favor. Fica comigo. - Eu dizia dando leves tapas na bochecha de Macarena.-Por favor, eu não imagino minha vida sem você amor, por favor abre os olhos. - Escuto sirenes se aproximarem, coloco meu ouvido no nariz de Macarena, a respiração dela estava quase parando.

- Eu... - Olho para ela que tentava ao máximo deixar os olhos abertos. -te amo... - Uma de minhas lágrimas cai em cima da sua bochecha, a limpo com o polegar e dou um beijo na sua testa.

- Eu também te amo mi amor, eu te amo muito. - Um leve sorriso se forma em seus lábios. - Aguenta mais um pouquinho, a ajuda já está vindo. - A ambulância entra no parque com toda a velocidade, eu não sei quem chamou, mas juro agradecer essa pessoa.

- Precisamos que você se afaste. - Um dos para-médicos diz para mim e eu imediatamente me afasto, pego meu telefone e ligo para Santiago.

- Alô ? - Como eu vou dizer que a irmã dele foi baleada? - Bárbara, está ai?

- Santi... - Um soluço escapa da minha garganta quando vejo eles colocarem minha noiva na maca. - A Maca ela...

- O que aconteceu com minha irmã?

- Foi muito rápido... a gente se sentou e... - A voz não saia.

- Bárbara!

- Ela levou um tiro Santi, atiraram nela - A linha fica em silêncio. - Santiago?

- Você vai com a ambulância ?

- Acho que sim, eu não sei. - Mais silêncio, os para-médicos já estavam fechando as portas.

- Volta para casa, tome um banho. Eu te encontro no hospital.

- Tô muito longe de casa Santi.

- Venha aqui pro apartamento, quando a portaria me disser que você chegou eu saio. Te encontro no hospital.

- Tá... - Ele desliga a chamada.

A ambulância sai a toda velocidade, eu faço o mesmo só que para o outro lado, vou correndo com a mão que estava pressionando o ferimento suja de sangue. Eu passava quase imitando o matrix para não bater em ninguém na rua. As lágrimas não paravam de rolar pelo meu rosto, assim que chego no hall do apartamento do Santiago eu vou correndo para as escadas. Assim que chego lá a porta já estava aberta, ele com certeza já tinha saído.

- Mamá, o que aconteceu ? - Alyssa pergunta abraçada a Val.

- Filha, eu preciso que fique com a sua avó, okay? - Eu teria que ligar para a minha mãe, não tinha nenhuma cogitação de levar meus filhos para esperar a mãe em cirurgia. Pego meu telefone e ligo para a minha mãe.

- Filha? - A voz da minha mãe era fraca. Como se tivesse acabado de acordar.

- Mãe, preciso que me faça um favor, preciso que cuide dos meus filhos enquanto eu vou ao hospital.

- Filhos? Bárbara onde você está ?

- Eu vou os deixar aí, preciso que cuide deles e não deixe o Reynaldo sozinho com meus filhos.

- Okay, estou levantando.

- Obrigada mãe.

- Você ainda vai me explicar que história é essa de filhos e por que está indo para um hospital?

- Vou quando voltar, mas agora não tenho tempo. -Eu desligo a chamada.

- Filha, preciso que espere aqui com o seu irmão, eu vou tomar um banho rápido e vou levar vocês para a casa da minha mãe, certo? - Alyssa fazia carinho na cabeça da Val.

Nosso Amor Proibido - Juliantina/BarbarenaWhere stories live. Discover now