Somos negros

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Não revisei, qualquer erro, relevem. 

Boa leitura.


Beijos, Anna

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Autora


Um sim era tudo o que Bárbara mais queria ouvir saindo dos lábios de Macarena, a felicidade que preenchia o seu peito era tão forte e grande que ela poderia ler todos os livros de poesia que não encontraria as palavras corretas para descrever o quão mágico e bom estava sendo aquele momento para ela. Amou cada segundo que se passou enquanto estava cantando para sua amada que agora é sua noiva, o amor dos olhos de sua parceira era a coisa mais pura que Bárbara já presenciou, era como o mais belo e pacífico dos lugares da Terra, mas ao mesmo tempo era a pior tempestade até porque dos olhos de Macarena caiam lágrimas sem pudor algum. Bárbara se aproxima de Macarena a envolvendo em um abraço e sussurra em seu ouvido:

- Quer mesmo ou só aceitou porque estamos com muita gente ao nosso redor? - Por mais que quisesse muito que a resposta que Macarena a deu fosse a que ela realmente quisesse dar, não forçaria e nem a colocaria em uma situação desagradável.

- Claro que eu quero me casar com você sua besta. - A mais alta encurta a distância de seus lábios e demora no selinho, não devoraria sua noiva ali na frente de todos. Se separaram para colocar as alianças, as duas estavam atônitas e apaixonadas, era um sonho a ser realizado para as duas. Em volta delas todos assoviavam e aplaudiam, a cúmplice de Bárbara chorava tanto quanto Macarena, os repórteres de fora do salão forçavam a entrada e fracassavam na tentativa de passar dos seguranças do local. Na mesa do elenco todos estavam com os olhos marejados ou até com as lágrimas escorrendo pelo rosto. Todos naquela mesa viram o amor delas crescendo conforme as gravações aconteciam, os toque sutis por baixo das mesas ou carinhos nas pontas do cabelo. Eles viam mas por respeito ao falecido - que eles não sabem que está morto - não falavam nada, só se olhavam de rabo de olho. Nenhum deles estava sentido a falta do Gonzalo naquela mesa e isso não era segredo à ninguém daquele salão.

Depois da declaração de amor e o fatídico pedido de casamento, todos foram dançar e espantar os males de suas vidas ao som de uma música no estilo raggeton. Dançaram juntas, separadas, com outros pares e rodopiando, nada estragaria aquele momento único delas. A festa se encerrou e os convidados aos poucos foram indo embora, assim como Bárbara e Macarena. Chegaram em casa jogando tudo para todos os lados sem sequer um segundo separar seus lábios, estavam ofegantes, com pressa e sedentas uma pela outra, estavam afoitas pelo desejo e a excitação que estava tomando conta dos pensamentos uma da outra.

Macarena segurando firmemente a cintura de sua noiva, a conduziu até o quarto que dividiam, só estavam de peças íntimas, mas sentiam que estavam com toda a roupa do mundo por causa do calor que estavam sentindo. Bárbara se deita na cama e puxa Macarena para cima de si colocando suas mãos nas nádegas da sua noiva e apertando, tirando um suspiro forte abafado por suas bocas.

Macarena separa as pernas de Bárbara com uma sua e posiciona sua coxa na vagina coberta pelo tecido já molhado, a morena geme baixo ao sentir o toque.

- Amor... por favor... - Bárbara diz entre gemidos, implorando por Macarena.

- Peça e será seu. - A mais alta diz ao pé do ouvido de Bárbara a fazendo quase gozar ali mesmo. Macarena passa sua mão direita por toda a extensão do corpo de Bárbara, devagar e num toque que fazia todo o corpo de sua noiva se arrepiar. Quando chegou na calcinha de Bárbara, começou a estimular devagar o clitóris de sua amada que gemia e mordia os lábios.

Nosso Amor Proibido - Juliantina/BarbarenaWhere stories live. Discover now