Eu amo você

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15 de março de 2020

Macarena Achaga

Depois da minha jura de amor pela Bárbara no terraço, ficamos observando a vista que lá em cima tinha, as estrelas faziam desenhos sobre as nossas cabeças, a Lua aparecia das sombras das nuvens e de vez em quando brincava de esconde-esconde por sumir entre elas. Bárbara falou que estava com dor de cabeça e pediu desculpas tantas vezes que não consegui acompanhar. Deitamos abraçadas e assim eu acordei, com ela em meus braços, sua cabeça repousava entre meu ombro e seios, seu braço direito me envolvia pela cintura e sua perna direita estava dobrada sobre as minhas. Só faltava ela deitar em cima de mim, de tão coladas que estávamos, não que eu esteja reclamando, muito longe disso. 

- Acordou a muito tempo? - Eu adoraria dizer que minha namorada tinha acabado de acordar, mas infelizmente um pedido não foi feito nessa relação, só dizemos namoradas para deixar mais fácil para as pessoas, mas na verdade, somos só "ficantes". Eu planejo pedir ela em namoro ainda hoje, se tudo der certo, quando voltarmos da praia vou conseguir. Bárbara falou com a sua voz rouca perpassando meus ouvidos e me causando arrepios. 

- Não muito. 

- Acordei mais cedo, fiquei escutando a sua respiração serena. Lutei para levantar mas não queria te acordar, então dormi de novo. - Diz ela escondendo o rosto no meu pescoço. 

- Oh meu bem. - Virei o rosto e dei um beijo no topo de sua cabeça. - Vou me levantar para buscar nosso café, me espera aqui? - Falei tentando me desvencilhar de seus braços que apertaram mais a minha cintura. 

- Fica comigo, amor. - Sua voz saiu manhosa. - Não estou com fome... - Ela levanta a cabeça para ficar na altura do meu ouvido. - Pelo menos, não de comida... - Fala sedutoramente, assim que termina de falar, ela lambe o lóbulo da minha orelha me causando um arrepio do último dedo do pé, até o último fio de cabelo de minha nuca.

- Chiquita... - Bárbara quando acordava sempre dava de nos atrasar para as gravações, eu tentava o meu máximo para não ceder, mas nenhum humano no mundo poderia resistir em relação a Bárbara López. - Não vamos sair dessa cama se continuar... - Ela riu baixo. 

- Mas você ainda acha que eu quero sair dessa cama? Ela é tão macia... - Bárbara leva a mão até minha bunda e aperta, me fazendo puxar o ar com dificuldade. - Tão quente... - Sua mão corre pelas minhas coxas, subindo e descendo. - Tão confortável... - Bárbara se ajeita sobre mim e leva a sua mão direita até o meu centro. - E tão, tão aconchegante... - E por fim, seu dedo invade a minha entrada me fazendo dar um gemido pouco alto demais, o sorriso no rosto da mulher ao meu lado era de vitorioso. 

- Bárbara... Por favor... - Digo entre puxadas de ar fortes, seu dedo entrava e saia devagar, quase em uma tortura. 

- Fala pra mim meu amor, o que você quer ? - Por Díos, meu fim era a Bárbara e eu não percebi até agora. 

- Amooor... - Arrasto o "o" por conta da estocada forte de seus dedos em mim. - Me fode Bárbara. - E aquilo foi lenha para o fogo que emanava dela, seus olhos eram puros desejos e se eu saísse daquela cama sem precisar me apoiar em algo, seria ela quem precisaria de apoio, ou melhor, as duas. 

Seus dedos dentro de mim iam e vinham rápidos e fortes, sua mão direita se encontrava no meu seio, brincava com o meu mamilo. Sua língua brincava de passear pela minha barriga, minhas mãos estavam em sua cintura. Bárbara começou a se ajeitar no meio das minhas pernas e me lançou um sorriso magnificamente malicioso. Umedeceu os lábios com sua língua e desceu o rosto até a minha vagina, quando sua língua encontrou o meu clitóris um gemido tão alto saiu de minha boca, que facilmente poderia ter sido confundido por um grito. Seus olhos não saiam dos meus, sua língua ia de cima para baixo brincando com o pequeno nervo, seus lábios puxavam ele devagar a cada sugada que ela dava, os dois dedos ainda não haviam parado de se movimentar dentro de mim. Os espasmos começaram a tomar conta do meu corpo e eu fechei meus olhos.

Nosso Amor Proibido - Juliantina/BarbarenaOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz