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Dai-me a Lua

Apesar do destinos
amores não são perdidos.

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A vida após o casório havia tornado-se um caos, a loira não seguia os padrões e apenas importava-se com riquezas e títulos e aquilo irritava imensamente o Uchiha que em todo fim de mês era obrigado a gastar uma fortuna com bailes e festas luxuosas que sua esposa sempre fazia questão em da-las. Estava ficando falido aos poucos pela mulher gastadeira que fora obrigado a casar-se, o acordo de seu casamento seria a mão da filha mais velha do clã Yamanaka pela preferência em compras diretas com os Uchihas que eram grandes produtores tanto de lã, quanto de algodão. Era imensas as terras ais quais o branco do algodão predominava junto do verde da grama as quais ovelhas de pelagem perfeita e bem cuidadas pastavam calmamente, mas aquilo estava aos poucos tendo seus prejuízos afinal, os Yamanakas mais livraram-se da mais velha e ainda por cima não cumpriram com o trato combinado e a cada dia aquilo mais causava estresse em Madara que cuidava das finanças e acordos da família a qual Fugaku passou para si após o nascimento de sua terceira filha, Fubuki Uchiha. Uma linda menina de cabelos e olhos escuros como a noite, características requeridas de ambos os pais, tendo os mesmo traços que o irmão mais velho Itachi, aos lados de seu pequeno narizinho.
Passaram-se quatro anos e nada de um filho e aquilo estava-lhe deixando frustrado a cada dia mais, esperava casar-se mas não com a loira e saber que a mesma não conseguia engravidar era um assunto delicado que sentia-se amargo de presenciar. Não achava que o problema era consigo e sim com a Yamanaka que sempre evitava uma criança dizendo que estava nova para ser mãe, mas Madara sabia que era mentira, ela apenas não queria ter um filho seu. Já sabia a tempos as traições da esposa e mesmo assim pouco estava importando-se, não amava-a e nem amaria, seu coração pertencia a uma garota de madeixas rosadas e olhos verdes como esmeraldas a qual encantou-se no momento em que entrou em sua humilde casa pela madrugada enquanto fugia de sua, hoje, esposa. Como queria voltar no tempo e restaurar seus erros, não deixa-la partir e nem ao menos ter casado, como queria tê-la beijado enquanto arrumava sua gravata e tê-la feito sua naquele mesmo instante, teria desistido do casamento sem pensar duas vezes tento aqueles olhos encarando-lhe com ternura e paixão, mas mesmo sabendo, não o fez e isso de certa forma irritava-lhe mais, fazendo com que odiasse a si próprio por sua burrada e decisão mal feita.

Quantas noites passou em claro de pé em sua sacada olhando a lua como um bobo pedindo respostas a suas perguntas, que até então nunca haviam sido esclarecidas. Perguntava-se pelo qual motivo estava apaixonado por ela, pelo qual motivo tinha acabado com sua vida daquela forma tão desnecessária, poderia apenas ter negado o casamento e ter batalhado para conseguir erguer a finança da família novamente mas preferiu optar pelo caminho mais fácil e curto e isso tornou tudo pior e mais difícil. Imaginava como seria estar hoje ao lado da rosada a qual nunca esqueceu, teriam filhos e uma vida confortável, acordaria toda manhã com um beijo e um sorriso feliz que apenas ela conseguia lhe proporcionar. Acordar com a garota em seus braços, cheirando suas madeixas enquanto seus pequenos corriam até a cama de casal e pulava entre ambos sorrindo fazendo-os acordarem e cobrirem-se pela noite anterior a qual haveriam feito amor, mas nada disso havia acontecido e nem iria. Pelo contrário de tudo que sonhava, acordava toda manhã com a cama vazia por sua esposa estar com outro homem durante toda a madrugada dando-lhe o que ele não conseguia a muito tempo, negava a tê-la em seus braços depois da lua de mel. Não conseguia pelo fato de discussões a qual ela bradava que ele havia chamado-a de "Sakura" e após esses acontecimentos repentinos começaram acontecer ela buscou por outros, desde os mais baixos aos mais ricos que queriam tê-la em troca de prazer.

ㅡ Madara? _ Pensando na loira a mesma apareceu frente a porta do escritório com o rosto de pé e bem tratado.
ㅡ Diga. _ Já era habitual não terem intimidade e muito menos uma conversa que durasse mais que alguns poucos minutos.
ㅡ Estou partindo para Suna essa noite, tens de ir junto para tratar de seus assuntos de trabalho com os Sabaku. _ Disse analisando as unhas enquanto mantinha-se de pé a frente da porta. ㅡ Não estou afim de ir em seu nome tratar de coisas pouco interessantes.
ㅡ Pouco interessantes que te sustentam. _ Disse ríspido. ㅡ Se não fosse por minha ótima boa vontade estarias pastando junto as ovelhas, e assim como você eu não estou nem um pouco interessado em sair daqui.
ㅡ Não terias coragem de mandar tua esposa para fora de casa, terias? _ Perguntou incrédula olhando para o moreno que riu cínico olhando-lhe com desdém.
ㅡ Achas que eu não teria? Você não passa de uma megera, uma cópia barata de Lady que apenas causa despesas e nem é capaz de gerar um filho. _ Disse simples levantando-se da cadeira caminhando em direção a mulher, quando estava ao lado do corpo feminino laçou a cintura fina enquanto sussurrava baixo em seu ouvido. ㅡ Você é incapaz de ser uma mulher, apenas és um fardo que homem algum gostaria de ter ao lado. E caso tenha, apenas servirias como uma prostituta de um bordel qualquer e barato, que só lhe satisfaz.

Saiu de perto da mulher seguindo seu caminho em direção a porta, antes de passar pela mesma apenas desviou de um vaso que fora arremessado em sua direção. O Uchiha olhou-a com indiferença, os olhos azuis transbordavam as gotículas mornas e salgadas pelas bochechas rosadas pela raiva. O sorriso ladino ao rosto bonito do moreno fez com que a loira apenas sentisse mais ódio do homem, ele estava certo sobre o que fazia e ela sabia mais que ninguém que era uma péssima esposa e o fato da gravidez fora apenas por não querer pirralhos a seu encalço berrando como loucos.

ㅡ E para mim, nem isso você é capaz de fazer. _ E assim saiu pelo batente da porta fechando-a consigo.

Tinha sido duro com a mulher e pouco importava-se com as palavras baixas que havia utilizado, eram reais e verdadeiras e ambos sabiam disso ainda mais a Yamanaka. O choro insistente durou durante longos minutos, a face vermelha e inchada não tornava-a uma mulher feita e mesmo assim sentia-se destruída mas havia tomado suas decisões e agora arcará com as consequências. Vivia de ótimas aparências com o marido mas estava farta de mentir e esconder tudo que passava, a maioria era por raiva de si que deixou-se levar por meras coisas desnecessárias como a vaidade em excesso, a luxúria e extravagâncias sem necessidades. Poderia ter sido uma boa mulher que lhe desse filhos e tentasse algo mas ela sabia que ele não amava-a e toda essa raiva era por isso, havia dado-lhe o coração, a alma e o corpo mas ele clamava por outra não apenas na cama como também para o resto da vida.

ㅡㄴ🌫ㄱㅡ

Amores, estou adaptando todos os capítulos escritos recentemente aos meu novo jeito de organização de fala e texto.
Não à mais tanto espaços, como também, os textos estão maiores tornado o capítulo mais organizado e explicativo.
Então espero que não incomodem-se e qualquer coisa que não tenha agradado comentem que estarei analisando e melhorando, desculpem os erros de digitação e espero que estejam gostando.
Também estou postando os capítulos mais rápido durante essa semana, afinal minhas aulas já já começaram e não terei tanto tempo para revisar e publicar.
Era só isso, obrigado pela leitura.
Beijos.
=3

Dai-Me a Lua - MadasakuOnde histórias criam vida. Descubra agora