24. ғᴇᴇʟɪɴɢ

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"...Ninguém acredita nisso, mas o amor pode fazer um rei de Idiota.

E se você me ignorasse, eu lutaria de novo e de novo..."

Love story - Indila

[ P R I M E I R A  P A R T E ]

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JÚLIA PARKER


     Depois de ter passado a noite toda em claro, tentei entender os motivos do Jimin, para tentar me convencer de escolher Jungkook. Senti-me péssima por cada momento que parei para cogitar o contrário, porque não seria ruim escolher o guitarrista, só não sabia porque parecia um absurdo fazer isso.

Ele tinha me pedido desculpas, de verdade. E eu havia me comovido com aquela atitude. Deveria me sentir mal? Não, muito pelo contrário. Eu deveria me sentir a melhor pessoa do mundo. Desculpas merecidas, pelo gasto de paciência que tive, mas ainda era Jimin, e algo nele ainda me deixava impaciente. Deixava-me ansiosa, com a respiração falha, como se sua simples presença modificasse alguma coisa no ar, ou na maneira que meu corpo se portava. Não sabia descrever, gostava de denominar como raiva, ou irritabilidade, mas agora que me sentia livre do fardo pesado que era odiá-lo, ainda me sentia assim — eufórica.

Era segunda-feira, e eu tinha apenas um dia para escolher entre Park Jimin ou Jeon Jungkook.

Andando mais uma vez naqueles enormes corredores, travei o passo lembrando-me mais uma vez que, estava prestes a cometer um erro. Um irrevogável. Estava mais que claro, estava transparente na minha cara que, escolher um dos dois, era pior que uma questão de concurso.

Apertei minha mão no bolso esquerdo, da saia jeans, ouvindo o ranger do meu tênis no corredor. A sala de ensaio era acústica, mas dava-se para ouvir o som da bateria de fora.

Uma nova sensação preencheu meu corpo. Medo? Indecisão, talvez? Mordi meu lábio inferior, apertando meus olhos pela última vez, chegando a soar frio, quando meus dedos tocaram a maçaneta.

Adentrei a sala, toda apagada, esquecendo-me até de bater. Não pretendia demorar muito com aquela conversa. Era simples: aceitar, ensaiar e ir embora.

Jungkook, como esperado, estava lá. Assim que entrei, ele levantou o olhar para mim, dando um breve sorriso, iluminado somente por uma fresta de luz que vinha da janela.

— Oi?

— Oi — respondi, aproximando-me.

Cada parte do meu corpo dizia-me para não fazer aquilo, cada célula e até neurônio. Ele continuou me encarando, mas dessa vez, sorrindo minimamente, lançando as baquetas no ar, enquanto vinha até mim. Jungkook cheirava a um perfume refrescante e amadeirado, o mesmo que sempre usou, mas, naquela sala vazia, só nós dois, parecia que ele havia jogado o frasco no chão e feito de desinfetante.

Bad Idea • PJMOnde as histórias ganham vida. Descobre agora