Fellings that I can't Control

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Voltei de novo
Demoro mas volto
🤗
Espero que tenham uma boa leitura ❣️
Desculpe se houver algum erro :(

———— R E L E A S E ————

Louis Tomlinson

Me sinto completamente desgastado, minha cabeça está doendo e meus olhos ameaçam fechar a qualquer momento, minhas pernas estavam bambeando e toda a minha energia parecia ter evacuado como pó ao vento.

Contudo ainda me permaneci em pé e firme no chão, olhando para os dois homens que tocaram a minha vida de alguma forma. Desde o passado ao antigo passado que liga o presente. Estavam ali sem reação a minha atitude.

— Por que você fez isso? — essas foram as primeiras palavras de Harry.

— Porque você iria matá-lo!

— Louis, acho que não está se recordando bem mas o Shawn tentou matar você mais de uma vez. — Harry comentou passando a mão na cabeça.

Meu olhar foi diretamente para o garoto que um dia eu amei e as lembranças do que ele tentou fazer comigo durante esse tempo.

— Não era ele. — olho para Harry que não parecia acreditar no que eu havia falado.

Antes que algum de nós pudéssemos falar alguma coisa, Zayn e os outros apareceram na porta com os rostos preocupados.

— O que está acontecendo? Por que o Shawn está aqui? — minha mãe perguntou a partir do momento em que nos encarou.

Eu estava sobrecarregado de muita coisa e isso fez com que a minha visão ficasse turva e embaçada, meu corpo inteiro amoleceu e meu peito estava batendo contra o piso do quarto quando me dei conta.

...
*“Louis esse será seu nome”*, um rosto masculino surgia na minha frente sorrindo como se tivesse acontecido a melhor coisa de sua vida. Eu não via muito bem os detalhes de sua face mas de alguma forma eu sabia que eu gostava da sua presença.

Olhando para o lado, vejo uma poça de água se formando e aos poucos a tonalidade dela ia ficando vermelha. Em desespero, tento mover minhas mãos mas percebo que elas estavam presas em alguma coisa que queimava a pele. Toda a paisagem bonita de um quarto se transformava em uma casa sendo demolida.

Uma risada demoníaca faz com que eu pare de lutar para tentar sair dali, eu a conhecia muito bem e não era a primeira vez que ouvia. Minha respiração estava ficando ofegante a medida que eu movia meus olhos para cada canto daquele cômodo, o medo persevera quando as cadeiras começam a tremer. Parecia que estava tendo um terremoto e tudo estava prestes a desabar. A lâmpada que iluminava o local rodava lentamente, deixando de se enroscar do seu encaixe.

— Não, não! Por favor, não. — eu implorava aterrorizado com o que poderia vir. Eu também não queria ficar no escuro correndo perigo.

Meus pedidos pareciam ter sido em vão, pois os barulhos de passos e risadas aumentavam e a lâmpada já se formava em cacos quando explodiu deixando tudo escuro. Os barulhos macabros param nesse mesmo instante e uma aflição começa a tomar conta de mim. Não tinha lugar exato para olhar e isso aumentava a minha ansiedade, meus braços são forçados a querer se soltar para que eu possa fugir dali a tempo.

A presença do inimigo passa próximo de mim e parecia se divertir com meu medo. O frio era muito forte e o cheiro de enxofre predominava minhas correntes nasais. Eu não sabia o que fazer mas sabia que estava em perigo. E por todo o silêncio que se fazia, dou meu grito mais aterrorizado quando sinto uma unha me rasgar as pernas e uma risada pavorosa ecoar perto dos meus tímpanos.

Realizados - O Nosso Para Sempre Where stories live. Discover now