Capítulo 3 - Born To Die

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     Era ele, Alvo Dumbledore, aquele que sempre admirei, nos livros e nos filmes, aquele velhinho bondoso que se assemelhava com o Papai Noel. Ele estava ali, para me defender? Será? 

Esse sonho fica cada vez mais legal. Vibrei mentalmente.

- Ora, ora, Dumbledore. Poderei ir, mas irei voltar... Preparem-se Silvia e Luciano, o pior ainda está por vir. - Lestrange disse isso e desapartou.

   Quando a praga sumiu de minha sala, fui correndo até meu pai, que estava arfando em busca de ar, ainda no chão. Eu pus as mãos na suas costas e soprei em sua direção, não sabia o que fazer.

- Estou bem filha. Agora, você precisa falar com Dumbledore... - ele disse isso saindo da sala em direção a cozinha com minha mãe e Anna e Cams.

- Olá! - perguntei abraçando-o em um rápido movimento.

- Olá, senhorita Weeling. Você deve ter conhecimentos ao mundo que acaba de saber que lhe pertence não? 

- Tenho, senhor. - Disse enquanto nós dois nos sentávamos no sofá da sala - Mas, eu não entendo, como? Q-quer dizer, isso foi tão rápido, são muitas perguntas na minha cabeça... É óbvio que estou sonhando, mas você podia explicar detalhadamente para que depois eu possa escrever. - disse rindo 

-  Primeiro, saiba que não está sonhando. - ele fez uma longa pausa e eu levantei os olhos imediatamente. Como assim? Eu estava realmente vivendo aquilo. E-eu sou uma bruxa, então? É... parece que sim. E que deixa porque eu sempre quis ser. 

- Segundo, tenho certeza de que você sabe a maioria de suas perguntas, apenas não consegue acreditar. Sei que você tem todos os livros de J.K Rowling...

- C-como? M-mas... - falei assustada 

- Não se preocupe, ela é uma amiga. Bom, você sabe que acabou de fazer magia não?

Puta merda, pensei.

- S-sei... V-vou para Askaban? - falei apavorada

- Não. Você usou magia para defender-se de magia das trevas, e pela primeira vez, usou magia falando, não feitiços não-verbais, que costumava fazer. - arregalei os olhos. Como ele sabia disso? Certo, que os feitiços de mente que eu fazia eu jurava que não faziam efeito. - Hoje mesmo, presenciei o campeonato de esporte trouxa e você usou o feitiço confundus contra uma adversária. Estou certo? - ele disse. 

Então havia dado certo?

- S-sim...

- Bom, depois de sua defesa contra uma Comensal da Morte, creio que a senhorita acaba de ganhar uma vaga para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. 

SIM YES SÍ OUI 예 SÌ !!! 

- Não acredito... - disse enquanto Dumbledore me entregava a tão esperada carta.

- Bom, creio que você senhorita Gaunt, esteja com apenas um dia para começar as aulas. Aqui está seu bilhete para a plataforma que deve se dirigir. Assim chegará depois é só ir até o beco diagonal e nos encontraremos por lá para mais instruções.

 Eu já sabia daquilo tudo de cor e salteado.

- Qual ano eu vou? 

  Eu tinha 17 anos como iria para o primeiro ano?

-  Conseguimos uma vaga para a senhorita, você irá entrar no quarto ano, irá fazer recuperações, embora não precise, pois sabe quase todos os feitiços, poções ou habilidades dos anos anteriores.

Ainda assim temia não saber suficiente.

- Como você sabe?

- Bom, Iaya, Bellatrix lhe contou que seu real sobrenome era Gaunt, estou certo? - ele disse calmamente

- Sim, professor.

- Os Gaunt são uma das famílias mais tradicionais de bruxos que se conhece até então. Seus pais são dessa família, mas, é muito perigoso viver com um sobrenome desses, ainda mais...

- Que a Grande Guerra se aproxima... - Completei.

Mas porque nunca me contaram?

- Mas porque nunca me contaram? - eu disse curiosa 

- Porque era perigoso para você, seu destino não era ter surgido nessa época - e olhou para a porta de entrada da nossa sala de estar - Mas, está aqui e vai pertencer a Hogwarts assim como seus pais. Então, você só não é uma grande bruxa, mas também, é uma Sangue-Puro. Tem descendência de Merlin e... - ele olhou bem dentro dos meus olhos.

- "E..."? - eu disse animada

- Salazar Slytherin.

A Herdeira De Slytherin ll FINALIZADAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora