" Capítulo 22 "

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* Ariel ( Anderson ) Mendonça.

   Nas últimas semanas recebemos a triste noticia de que imfelizmente Suzana não sobreviveu ao parto, parece que teve uma complicação, e descobrimos que Guilherme, meu ex-noivo, é o pai da bebê, isso quer dizer que ele vinha me traindo já algum tempo, ele vai ficar com a menina, agora ele vai ser pai solteiro, para quem não queria filhos.

    E por falar em filhos, já cheguei ao oitavo mês as bebês graças a Deus estão bem, a minha médica queria que levasse a gravidez pelo menos até ás quarenta semanas, mais parece que as minhas filhas não querem colaborar, desde ontem a tarde estou sentindo uma dorzinha chata no pé da barriga e nas costas, meus pés estão bem inchados, ainda não falei nada para Erick e Maria, eles são muito preocupados, ainda mais agora que estamos na reta final da gestação .

   Tia Rosana e minha sogra já voltaram para suas respectivas casas e vidas e também conheci minha madrasta, ela é legal e gentil, me mostrou várias fotos da minha irmã gêmea, ela realmente se parecia comigo, era como olhar minhas próprias fotos, mais em roupas e cenário diferentes, parece que meu pai é rico.

  Saio dos meus pensamentos com mais uma contração, agora els estão vindo expassadas de meia em meia hora, faço uma careta segurando minha barriga.

– Amor, você está bem? – Erick pergunta segurando minha mão em cima da mesa.

   Estavamos reunidos na sala de jantar, tomando café da manhã, então não dava para mentir dizendo que não era nada.

– Eu acho que as bebês vão nascer – respondo respirando fundo e soltando o ar pela boca.

– O quê?.

    Ele entrou em choque, paralisado enquanto Marcus vinha me ajudar, ele grita por Maria que vem correndo. Quando começo a gemer de dor, ele parece finalmente acordar de seu tranze, pegando o celular em seu bolso e ligando para alguém, não presto atenção.

    Eu não sei como e nem quando, mas ao perceber já estamos num helicóptero a caminho do hospital, as contrações estão vindo em menos tempo. Minha bolsa estourou no meio do caminho e agora talvez não dê tempo de chegar na maternidade, estou sentindo que elas estão vindo.

– Não vai dar tempo, elas estão nascendo – aviso com a respiração acelerada.

  Assim que pousamos no heliporto, Maria da um jeito estendendo uma coberta, que não faço a mínima ideia de onde ela tirou, no chão mais ao canto.

– Maria, o que esta fazendo? – Erick pergunta me ajudando a descer do helicóptero.

– Vamos fazer o parto dela – responde com naturalidade, enquanto esterializa uma tesoura, que tirou de sua bolsa, com álcool em gel.

– O quê?.

– Erick, não da tempo de chegar ao hospital, ajude-a à se deitar aqui e se posiciona atrás dias costas dela – escuto Maria instruindo meu marido.

    Ele faz exatamente o que ela pede, me deito na coberta com dificuldade, sempre tentando manter a respiração estável.

– Agora querida, faça bastante força quando a próxima contração vier.

    Concordo balançando a cabeça e logo uma contração vem, me fazendo gemer e praticamente gritar durante o processo de emprurrar, nunca pensei que trazer um bebê ao mundo fosse tão doloroso.

– O bebê está coroando, só mais um pouco de força – Maria diz, entre minhas pernas.

     Faço força mais uma vez e sinto o bebê escorrendo para fora, escuto seu chorinho enquanto Maria corta o umbigo-umbilical e a enrola na mantinha vermelha, a colocando em meus braços .

– Olha amor, ela tem seus olhos.

    Quatro minutos depois a próxima contração vem, repito o mesmo processo uma segunda vez e logo nossa outra princesa nasce, chorando a plenos pulmões. Alguns minutos depois ouvimos o barulho de sirenes da ambulância e assim eu e nossas filhas somos levadas ao hospital, de lá avisamos a tia Rosana, Vivian e Ellen do nascimento das gêmeas, por último ligamos para o meu pai, que desligou dizendo que já estava vindo para o hospital.

   Depois de passarmos pelos exames de praxe, após dizer que estava tudo com todas nós, fui levada para um quarto e daqui a pouco vão trazer elas para amamentar.

    Meu pai é o primeiro a chegar, junto com minha madrasta, Daiana, assim que eles entram duas enfermeiras aparecem com minhas filhas. Esperamos todos estarem aqui reunidos, como Ellen mora fora do país, fazemos vídeo-chamada com ela, para apresentarmos nossas bebês.

– Pessoal – digo chamando a atenção deles pra gente – Apresento a vocês Brietta – aponto para a que está no colo de Erick, foi a que nasceu primeiro – E essa é a Belinda.

  Mostro a bebê em meu colo, fazendo meu pai e Daiana se emocionarem percebo pelos seus olhos lagrimados.

– Meninas, conheçam seu vovô, suas quatro vovós, seu irmão e sua tia.

    Brietta e Belinda, nasceram loiras dos olhos verdes como os meus e de Erick. Brietta nasceu com dois quilos e cento e cinquenta e três gramas, e quarenta e oito centimetros, Belinda nasceu com dois quilos e cento e cinquenta gramas, e quarenta e cinco centímetros .

   Elas são perfeitas.

   Faço algo que acho que toda mãe faz, enquanto amamento as meninas, uma por vez, conto seus dedinhos das mãos e dos pés, aliso sua bochechinha rosada, sinto seus cheirinhos.

    Agora com elas aqui, tudo na minha vida faz sentindo. O mundo parece diferente, eu pareço diferente .

   Eu faço tudo por elas, acho que quer dizer ser mãe.

– Mamãe ama vocês, meus amores – digo dando um beijo em suas testas.

– Mamãe ama vocês, meus amores – digo dando um beijo em suas testas

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   O peso e o tamanho delas podem ter ficado grandes demais para bebês gêmeos , mas eu me basiei para uma gravidez de quase quarenta semanas ...   Beijocas 😘😘😘😘😘😘😘😘.

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