" Capitulo 21 "

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* Ariel ( Anderson ) Mendonça .

  Assim que chegamos a fazenda, Erick veio nos ajudar, ele não pôde ir comigo buscar Marcus, porque surgiu algo importante na fazenda que o prendeu aqui.

– E ai, como você está? Alguma dor? – pergunta preocupado, enquanto ajuda Marcus.

– Algumas dores aqui, outra alí, nada sério – responde.

– Nada sério, é? A enfermeira avisou que você está de repouso por alguns dias e é tomar os remédios direitinho – digo caminhando ao lado deles.

    Acomodamos Marcus em seu novo quarto, três portas antes do nosso, por causa dos medicamentos fortes logo ele dormiu, ao procurar por todos, Lúcia informou que estavam no jardim, nos encamimhamos para lá encontrando tia Rosana e Ellen, sentadas à mesa conversando, Vivian teve que voltar para a Capital por causa do trabalho.

– Olá minha querida, como está? – pergunta Ellen ao me abraçar.

  Desde que Marcus foi hospitalizado eu tenho ficado no hospital com ele, então já faz uns dias que estava fora da fazenda.

  Abraço tia Rosana e me sento ao seu lado com Erick ao meu encalço e aproveito para contar a novidade a eles.

– Então, tenho novidades – começo, enquanto me sirvo de suco – Enquanto estava na Capital, eu marquei uma consulta com a minha giniocologiata para ver se estava tudo bem com os bebês e descobrimos o sexo também .

– Como assim descobriu o sexo dos bebês? – Erick pergunta confuso, mais sei que ele está chateado, porque ele queria que descobrissemos juntos.

– Deixe ela contar querido – sua mãe fala.

– Desculpe, sei que queria que descobrissemos juntos, mais já que não deu, eu pensei em fazer uma surpresa – puxo uma caixa retangular da bolsa, o entregando.

    Ele me olha confuso e volta o olhar para a caixa, à abrindo receoso, ao abri-lá puxo o colar de dentro da blusa, onde tem um pingente com duas meninas e na caixa dois pares de sapatinhos rosas.

– São meninas? – concordo com a cabeça – São meninas. Meu Deus, são meninas.

     Ele se levanta me puxando para seus braços, me abraçando e beijando meus lábios, enlaçando minha cintura, ao nos separar ele fica acariciando minha barriga, que já está bem aparente e arredondada.

– Patrão – nosso clima é cortado por um dos peões – Tem uma pessoa querendo falar com o senhor .

– Quem é? – Erick pergunta.

– Olha patrão, o senhor não vai gostar de saber, mais antes de brigar com a gente, saiba que não tivemos como impedi-lá – explica e na sua expressão vejo medo.

– Quem é? – Erick pergunta novamente com a mandíbula travada.

– Suzana, patrão .

    Erick não espera o peão dizer mais nada e sai em disparada para dentro de casa, nervosa vou atrás dele, sendo seguida por Ellen e tia Rosana, que estavam mais perdida que cego em tiroteio .

   Mais nada me preparou para a cena diante de mim, um Erick estático no meio da sala encarando uma Suzana sorridente e grávida .

– Olá queridinhos, eu não disse que voltava, meu amor e não voltei sozinha – diz analisando sua barriga de uns oito meses.

– O que você está fazendo aqui, Suzana? Se eu bem me lembro te proibi de voltar aqui – ele pergunta levando as mãos na cintura .

– Eu já disse bemzinho, eu vim lhe contar do nosso bebê – fala cínica.

– De quem é esse filho, Suzana, porque ele pode ser de todos, menos meu.

– Eu já disse que ele é seu – ela grita exaltada.

    Percebo que Erick está se segurando para não explodir e fazer algo que possa se arrepender .

– Suzana, eu não sei se você é burra mesmo ou só ruim de matemática, mas foi demitida a cinco meses e a gente não transava à mais de quatro meses e não pense que eu não sei que você se deitava com os peões da fazenda, eu não sei se você se lembra, mas eu sempre me protegir, exatamente por causa disso – a cada palavra dita por Erick, vejo Suzana ficar apreensiva – Seu plano não deu certo, te dou cinco segundos para sair daqui.

   Ela fica parada por algum tempo, até que sua ficha parece cair e ela percebe que seu plano não deu certo, se vira e vai embora.

– Quando eu penso que nada mais vai acontecer, agora vem isso – Erick diz desabando na poltrona ao seu lado.

  Olho para trás e recebo olhares confuso e apreensivos. Me a próximo dele devagar.

– Meu amor... Que tal você e eu irmos para o nosso quarto e nos deitarmos um pouco, eu estou um pouco cansada.

    Ele só balança a cabeça concordando, pego em suas mãos ajudando a se levantar, o puxo até nosso quarto, o ajudando à se deitar na cama, me deito ao seu lado abraçando sua cintura .

  Erick demora um pouco, mais pega no sono e eu tambem, quando acordamos já é tarde, Maria prepara uma comida leve para nós comer, ele passou o resto do dia em seu escritório e eu me atualizando sobre as atividades da escola.

  O dia era para ser alegre e bom, mas por causa de Suzana se tornou pesado e desconfortável, solto um suspiro cansado.

                          (≧∇≦)

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