Um Amor com Barreiras (Mpreg)

Capítulo Trinta e Quatro

Castiel Baker

Esse sentimento que estou sentindo agora, com essa garota parada a alguns metros de mim, me encarando com um lindo sorriso tímido no rosto, isso está me deixando estranho e assustado, mas é algo tão bom, não consigo entender.

— Er... — ela murmura ainda envergonhada. — Me desculpem pelo atraso.

Sorrio doce em sua direção, ela é adorável, não sei o que está acontecendo, mas estou gostando de sentir isso, talvez eu compreenda o que estou sentindo agora, mas é surreal demais, nem conheço ela.

— Tudo bem querida. — respondo no lugar da diretora e a garota sorri mais ainda. — Pode se sentar. — ela anda meio acanhada até uma fileira de cadeiras e senta perto, me arrisco de dizer, seus amigos. — Continuando... Bom dia crianças. — alguns protestam pelo crianças, já outros riem e se divertem. — Como já sabem, sou Castiel Baker e serei o novo professor de música de vocês. Espero criar uma amizade com vocês, pode até não parecer, mas aqui somos uma família, ajudaremos uns aos outros. Vai ser um prazer ser o professor de vocês, até porque já percebi que são crianças adoráveis. — reclamam de novo do crianças me fazendo rir junto com a diretora. — Hoje, como quero puxar o saco de vocês, vou deixar a aula livre. — rimos todos. — Mas amanhã, vamos começar a trabalhar firme em. Obrigado pela atenção de vocês.

Eles me aplaudem como seu eu fosse um dos mais importante desse mundo, não aguento essas coisas, a primeira vez que isso aconteceu chorei tanto, mas agora consigo controlar.

Me afasto um pouco deles e vou para outro canto do pátio junto da diretora, e essa parecia até meio nervosa, mas tinha um sorriso ainda mais estranho.

— Está tudo bem diretora? — questiono confuso.

— Então Castiel, pelo que vi agora você é muito bom com eles e sabe lidar com adolescentes.

— Mais ou menos diretora, tem uns que são bem difíceis, geralmente trabalhava mais com adultos, mas eu consigo.

— Sabe aquela garota que chegou atrasada e toda acanhada? — ela pergunta e automaticamente olho na direção da menina, que também me olhava, e me fez sorrir quando virou rápido para outra direção por ter sido flagrada. — O nome dela é Júlia, quer ser professora de música também, porém o maior desejo é em poder cantar, o sonho era conhecer você, vivia com revista nas mãos em que você aparecia.

— Cantar é? — sorrio contente. — Júlia... Mas tem algum problema? A senhora me parece nervosa.

— Estou um pouco... É que a mãe dela é difícil, já veio aqui para cancelar as aulas de música da menina, mas o pai não permitiu. Essa mãe dela é uma pessoa horrível, não trata Júlia como filha, mas sim como um robô, a menina sofrendo por não ter os carinho da mãe, pensa só numa coisa dessas.

Me viro outra vez na direção de Júlia, agora ela conversava animadamente com outros colegas, ela sorria, mas seu olhar demonstra outra coisa, ela não está feliz, e tudo por culpa de uma mãe que não dá amor a ela. Esse tipo de coisa me deixa indignado, realmente tem algumas mulheres que não nasceram para ter filhos, isso é algo tão maravilhoso, por isso sou muito feliz por poder gerar os meus filhos. Sorrio ao lembrar dos meus bebês que estão em casa, e com certeza devem estar aprontando.

— Sabe diretora, não sei o porquê disso, mas quando vi essa garota entrando na sala toda acanhada por estar atrasada... Senti um carinho tão grande por ela, sei lá, foi um calor no peito sabe, algo muito bom. — digo não controlando meus olhos marejados.

— Isso é lindo Castiel, lindo e muito especial. — a diretora também parecia emocionada. — É de pessoas como você que Júlia precisa ao redor dela, conversa com ela, tenho certeza que vai ser bom para vocês dois.