Um Amor com Barreiras (Mpreg)

Capítulo Trinta e Três

Desculpem por não postar ontem, cheguei bem tarde da noite em casa e só quis dormir, mas agora tá aí. Boa leitura.

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Castiel Baker

Durante a viagem simplesmente desliguei minha mente e caí no sono, confesso que precisava mesmo de um cochilo, faz alguns dias que não consigo dormir direito, a ansiedade é muito grande, então acabo ficando com insônia. Por isso é maravilhoso dormir sem ser a base de remédios.

Mesmo em um sono bem grande, consigo sentir as coisas a minha volta, inclusive quando o carro para de andar, sinto uma das mãos de Maurício na minha coxa e sua voz me chamando tentando me despertar, me dou por vencido e abro os olhos encontrando os dele. Mau sorria para mim, retribuo esse gesto e olho na direção dos meus filhos, os dois observam pela janela cheios de curiosidade, faço o mesmo. Abro a porta do carro e saio a fechando em seguida, sendo acompanhado pelos outros três.

Me perco em pensamentos olhando a casa a minha frente, é perfeito para a gente, feita na medida certa, isso vai ser maravilhoso, não sei o porquê, mas sinto um sentimento nostálgico, é uma sensação um tanto quanto estranha, afinal tirando agora, nunca estive por aqui.

— E então? — Maurício se coloca na minha frente. — Gostou?

— Amei amor. — o abraço pelo pescoço e sinto suas mãos na minha cintura. — Isso vai ser maravilhoso.

Ele sorri e sela nossos lábios.

— Vamos garotos, vamos entrar. — chamo e seguimos até a casa.

Maurício abre a porta e entramos no local, o primeiro cômodo é a sala, essa é bem espaçosa, já vi até um canto para colocar o piano. Seguimos explorando por aí, os meninos foram para outro cômodo, na verdade Henry saiu arrastando Felipe pela barra da camisa. Subi as poucas escadas junto com Maurício e nos deparamos com um corredor, onde se encontram os quartos, chegamos na suíte e fiquei maravilhado com aquilo, o banheiro então.

— Essa casa é perfeita Mau. — exclamo abrindo as portas do closet. — O espaço é ótimo.

— Ainda tem os fundos, com o jardim, a área da piscina, para churrasco, é tudo incrível. — ele me abraça por trás deixando um beijo em meu pescoço. — Você quer mesmo isso? Ainda dá tempo de desistir.

— Não fala bobagens. — dou risada o beijando. — É aqui que vamos dar continuidade com as nossas vidas, até aumentar a família...

— Por que não começamos agora? — dou risada quando ele me coloca na cama e fica por cima. — hum? — distribuindo beijos pelo meu pescoço.

— Eu acho... — antes de terminar escuto um grito vindo do andar de baixo. — ...que não vai dar, vamos descer.

Me levanto e saio dando risada da sua cara frustrada, logo o sinto atrás de mim. Descemos as escadas e Felipe estava em pé olhando pela janela, enquanto Henry vinha correndo de um cômodo que acho ser a cozinha.

— Eu quero muito entrar naquela piscina. — ele diz todo eufórico. Maurício ri o pegando no colo e sai rodando com ele pela sala. — Papai Cas, socorroooo ...

Maurício para gargalhando e coloca o filho no chão, que fica cambaleando um pouco pela tontura. Mau diz que vai pegar as coisas no carro, assinto e mando os meninos me ajudar a tirarem os panos brancos que cobriam os móveis da sala. Fui com Henry até a cozinha, me apaixonei feito um louco por ela, pela casa toda na verdade, mas a cozinha, virou meu lugar preferido. Fico um pouco distraído observando o cômodo, até escutar uma risadinha, essa garoto está aprontando alguma coisa.