Um Amor com Barreiras (Mpreg)

Capítulo Treze

Voltei com o último de hoje 🙆🏻‍♂️

Boa leitura bebês 😊

...

Castiel Baker

Dean e eu continuamos estáticos olhando na direção de Dulce Maria, isso só pode ser praga, outra pessoa flagra a gente, e essa é mais uma inimiga minha, vou urgentemente para uma igreja me benzer.

A expressão daquela vaca vai de enigmática para cínica e irritante, aquele sorrisinho naquele batom vermelho de puta dela está me dando nos nervos. Sinto Dean pousar as mãos nos meus ombros.

- Então vocês realmente são um casal. - ela dá uma risada nervosa. - Bem que eu desconfiava, sempre grudados, com olhares e sorrisos idiotas um para o outro.

- O que você quer Dulce? - a voz do Dean sai em um tom sério.

- Eu? Nada! - ela passa a mão nos cabelos. - Preciso ir, tenham um ótimo final de tarde.

A vaca sai desfilando sumindo das nossas vistas. Ela vai estragar tudo, agora sim meu pai vai descobrir sobre minha relação com o Dean, ele vai conseguir separar a gente, não tem mais volta, está tudo acabado. Dean me abraça forte e molho sua camisa com minhas lágrimas.

- Não chora Sweet, ela não vai contar nada, a Dulce é uma boa pessoa... - ele não termina de falar pois me separo dele o olhando bem sério. - Cas...

- Não ouse falar bem dessa cascavel para mim Dean! - ele engole seco. - Vamos embora.

Saio andando na frente com ele logo atrás de mim dizendo não ter falado por mal, mas ficou quieto percebendo que eu não queria conversa, não agora. Entramos em um ônibus novamente, fomos um ao lado do outro, o caminho inteiro foi feito em silêncio; em um certo momento notei os lábios do Dean dando leves tremidas, seus olhos estavam úmidos. Ninguém manda ele ficar falando bem daquela puta na minha frente, ele sabe o quanto eu a detesto, sei bem a cobra manipuladora que é Dulce Maria.

Quando o ônibus parou em um ponto perto do condomínio onde moro, desci sem me despedir do Dean, e agradeci por ele não ter vindo atrás de mim. Pode parecer exagero da minha parte no jeito de tratar ele porque daquela garota, mas não foi bem isso que me deixou com raiva, e sim ela ter descoberto sobre nós dois, ela vai fazer alguma coisa, eu sinto.

Entro em minha casa e subo as pressas para o meu quarto. Suspiro tirando minhas roupas e entro no banheiro para tomar um banho, ao terminar me visto com roupas de ficar em casa. Meu estômago ronca e desço para comer alguma coisa, encontro meu pai na sala sentado no sofá e bem concentrado mexendo em seu notebook.

Antes de ir para a cozinha a campainha toca chamando não só minha atenção, como a do meu pai também. Uma das empregadas vai abrir a porta, quando volta trás Dulce Maria junto. Meu coração acelera dentro do peito, a cobra lança um sorriso sugestivo para mim.

- Ao que devo a honra da sua visita Dulce Maria? - fala meu pai deixando o computador de lado.

- Vim ver Castiel, tio Mauro. - sorrindo falsamente para o meu pai.

- Oh sim... Castiel, não seja mal educado. - ele me lança um olhar repreendedor.

- Vamos para o meu quarto. - a chamo e volto a subir as escadas com ela atrás de mim.

Sabia, essa vaca está com alguma ideia do mal em mente e vai me usar para isso. Agora quero ver a boa pessoa que Dean acha ser Dulce Maria. Abro a porta do meu quarto a deixando entrar primeiro e entro em seguida trancando a porta. Ela fica um tempo caminhando pelo quarto observando tudo ao redor e depois senta na cama toda relaxada e sorri cinicamente na minha direção. Vagabunda desgraçada, é isso que essa garota é.