Capítulo Vinte e Nove

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Olá pessoas, tudo bem?

Boa leitura.

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Castiel Baker

Os dias foram se passando, com eles os meses, os anos e agora me vejo nessa grande sala de aula que tanto amo, a mesma sala onde aprendi e me tornei um excelente professor de música. O Sr. Ricardo me ensinou tanto, foi um ótimo mestre, ele foi tão bom comigo, não só ele, mas o filho também, Maurício Tomas D'angelo, que hoje é o meu marido, com quem tenho dois filhos.

Infelizmente a alguns anos atrás o Sr. Ricardo nos deixou, vítima de infarto, isso foi tão de repente, ninguém esperava, ele estava tão bem e num piscar de olhos já não estava mais entre nós, esse dia foi para minha lista dos piores dias da minha vida, Maurício e Felipe ficaram desolados, o primeiro se trancou no escritório do pai e ficou lá quase dois dias inteiros, mas não permiti, agora o segundo, se não tomasse cuidado teria entrado em uma depressão, com o tempo eu aprendi a ser a âncora dessa família.

Felipe se apegou muito ao avô, estavam sempre aprontando juntos, Ricardo até o acobertada para ele sair escondido com os amigos, eu ficava tão irritado com isso, eles até pararam, só por um tempo.

É tão bom essas lembranças dos dois juntos, mas deixam um vazio imenso no peito, é só mais um vazio para minha coleção, não me tomem como uma pessoa amargurada, eu só passei a compreender melhor as coisas, os ciclos da vida.

Agora estou terminando de organizar os instrumentos na sala de música, mais um dia de aula concluído, na verdade hoje decidi terminar mais cedo, estou com muitas saudades dos meus bebês, para o meu agrado Felipe ainda gosta de ser chamado assim, agora Henry, esse tem apenas cinco anos e não gosta de ser chamado dessa maneira, esse menino é muito temperamental, Maurício diz que puxou a mim, porém discordo muito disso, eu não sou temperamental, só não tenho muita paciência.

Assim que fecho a bolsa onde guardo o violão, sinto alguém entrar na sala, sorrio sentindo seu perfume, logo suas mãos estão em minha cintura me virando para encarar meus olhos. Maurício se tornou um homem tão lindo, tão perfeito para mim e os meninos, ele de fato foi uma ótima escolha que fiz na minha vida, não me arrependo de ter me casado com ele, eu aprendi a ama-lo, mesmo amando outro com mais intensidade, Dean Kinsley nunca saiu do meu coração, Maurício sabe disso, não gosto de esconder nada dele, porém eu consegui adormecer esse sentimento que tenho pelo Dean, ele está bem guardado lá no fundo.

A boca de Maurício se envolve com a minha em um beijo lento e romântico, porém com um pouco de brutalidade, eu amo isso, essas sensações que tenho com ele são tão boas, me sinto tão bem. Como um bom safado ele aperta minha bunda sem pudor algum me fazendo gemer, soco o peito dele e o sinto rir durante o beijo, que encerramos com três selinhos.

— Vamos para casa minha vida? — ele beija minha testa. — Felipe está bem irritado com a gente. — emenda rindo.

— Não adianta ele reclamar, ele vai ter sim uma festa de quinze anos. — falo colocando minha bolsa em meu ombro e saio da sala de mãos dadas com Maurício. — Isso é para ficar na lembrança, a vida passa muito rápido, temos que aproveitar esses momentos.

— Vamos conversar melhor com ele quando chegarmos em casa, sim? — Maurício diz quando abre a porta do carro para mim. Assinto o dando um selinho e entro no carro fechando a porta, ele entra na parte do motorista e da partida. — Eu te amo.

— Eu também te amo. — demos outro selinho e deito minha cabeça no ombro dele.

* * *

Antes mesmo de chegar em casa escuto uma música bem alta vindo da mesma, já suspiro buscando paciência, lidar com adolescentes não é fácil, ainda mais quando eles aprendem a debater, é paciência redobrada. Meu marido estaciona o carro em frente a mansão e saímos do carro, entrelaçamos nossas mãos e subimos as escadas da entrada.

Um Amor com Barreiras (Mpreg)Where stories live. Discover now