Capítulo 38

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Olá peoples,

Vamos a mais um capítulo.

Perdão se acharem algum erro, me sinalizem se houver. Estou escrevendo pelo celular e sabe como é.

(Sem revisão)

NICOLAS

Os próximos minutos que se passaram foram como um sequência de borrões. Eu não estava assimilando absolutamente nada a minha volta.

Meu desespero naquele momento se tornou palpável, muito real.

Tão real que senti calafrios se alastrarem pelo meu corpo.

Eu não posso perder os amores da minha vida.

Eu não posso!

Os enfermeiros correram para socorrer Ana e me desesperei ainda mais quando não pude acompanha-lá.

A sensação de imponência cravejou tão fundo em meu âmago que senti uma vertigem.

Isso não poderia estar acontecendo.
Não comigo, não com a gente, com a minha família.

As lágrimas transbordaram dos meus olhos sem que eu pudesse controlar.

A dor é completamente dilacerante e caído de joelhos no chão daquele hospital, ouso levantar a cabeça para me certificar de que aquele homem, aquele eu chamei de pai a vida inteira, ainda estava ali presenciando a minha desgraça.

E dói, como dói saber que foi ele o grande causador de tudo isso.

O meu amor estaria aqui comigo agora se não fosse pelas palavras desse homem.

Palavras no qual acertaram cheio em mim, mas sabia que era mentira.

Ana não poderia ser minha irmã, de jeito nenhum.

Seria muito injusto, passei anos e anos sendo um fantoche dele e agora que consegue o que mais desejei na vida.

Ele acaba com tudo, mais uma vez.

— O que ainda faz aqui? Você já não ferrou com vida das pessoas que eu amo demais por um dia? — pergunto furioso e quebrado.

— Você precisava saber a verdade, de uma forma ou de outra — dá de ombros como se não tivesse feito nada demais.

— Eu quero que você vai embora daqui — levanto e o encaro — AGORA Rodolfo.

— O que você está fazendo é nojento Nicolas — sorri de forma contida destilando crueldade — Isso é incesto sabia?! Seu filho vai nascer deformado.

— SOME DAQUI AGORA PORRA — minha vontade é de quebrar a cara desse infeliz — EVAPORA DAQUI PAI.

— Eu vou, mas ainda temos que esclarecer mais algumas coisinhas — E sai sem olhar para trás com a postura confiante de sempre.

Maldito.

Não aguentando mais a raiva que borbulha no sangue, seguro meus cabelos com força, quase os arrancando na tentativa de amenizar o que estou sentindo. 

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora