Bônus - Parte 1

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DESCULPEM-ME OS POSSÍVEIS ERROS. VOLTEI A ESCREVER PELO CELULAR DIRETAMENTE NO APLICATIVO. O WORD DO MEU CELULAR NÃO ANDA COLABORANDO SABE!?

ENFIM, BOA LEITURA.

    🌈 LEIAM A NOTA LÁ EMBAIXO🌈

          Dona Cecília (mãe da Ana)

(Sem revisão)

Lembro-me como se fosse ontem o dia em que tudo mudou. Absolutamente tudo.

Não era para ser daquela forma, mas foi e não é algo do qual eu goste de relembrar.

Há exatamente 29 anos eu conheci o homem mais charmoso e intenso que já vi.

Ele era maravilhoso, praticamente um Deus do Olimpo com seus cabelos negros como o céu escuro, suas feições másculas, seu ar jovial, sua estatura alta e imponente, mas seus olhos azuis esverdeados foram minha completa rendição.

Era como se eu estivesse em um mar à céu aberto buscando refúgio para não me afogar com as profundezas daquele olhar inquietante que insistia em não me deixar fora de sua vista.

Todavia, o inevitável aconteceu. Eu me afoguei e não consegui me salvar.

Eu me apaixonei pelo meu patrão.

Eu era apenas uma jovem garota desesperada, sem teto e em busca de um emprego no qual me tirasse da miséria.

O anúncio de que uma das famílias mais ricas da cidade estavam precisando de uma faxineira caiu dos céus para mim.

Agradeci a Deus por isto.

Mas eu não imaginava que aquele lugar seria minha ruína e que ao mesmo tempo eu ganharia o melhor presente que uma mulher poderia ter,  minha filha.

Eu, obviamente não perdi tempo e logo fui até a casa dos Torres tentar conseguir a vaga de emprego. Meu currículo era deprimente de se ver, não tinha nada escrito de útil naquele pedaço de papel a não ser meus dados pessoais com uma foto três por quatro horrível.

Eu tinha experiência quase nula em questão de serviços, com exceção de quando eu ajudava minha falecida mãe a limpar a casa dos Galle, uma família muitíssimo boa e generosa para com todos. Por sorte eu consegui o emprego após fazer uma breve e indiferente entrevista com a governanta da mansão. Ela viu minha situação e sei que me contratou por pena.

E eu odiava isso. Sempre me esforcei em tudo que fiz. Nunca duvidei da minha capacidade.

Eles cederam um quarto nos fundos para eu morar juntamente com alguns outros benefícios, inclusive comida gratuita.

Aquilo foi o ápice do meu dia. Eu, finalmente não passaria mais fome.

Um certo dia, eu estava limpando as vidraças das imensas janelas daquele casarão quando escutei gritos, muitos deles. Eu logo me assustei, pois desde que entrei aqui não tinha me deparado com um alvoroço desta proporção. Afinal, pelo que me parece só vivia a senhora Tereza aqui. Ela era uma jovem mulher extremamente solitária e as vezes eu me flagrava pensando se ela não tinha marido ou até mesmo filhos, netos.

Os gritos ficaram mais altos e nítidos. Ouvi passos se aproximando e eu simplesmente continuei meu trabalho com eficiência. Mas não esperava que iria desequilibrar da escada em que estava e iria direito para o chão, de uma altura nada baixa.

Eu apertei os olhos com força esperando a pancada bruta de meu corpo em contato com o chão frio quando em um passe de mágica sinto braços longos e fortes me salvando de uma queda dolorida e vergonhosa.

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora