Capítulo 2

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Olá amores,
Fico muito feliz por já ter 103 visualizações, para mim que sou iniciante nesse quesito, espero que esse número aumente consideramente em cada novo capítulo.

Aproveitem...

E desculpem os erros...

♡♡♡♡

(Sem revisão)

Acordo com meu despertador gritando ao pé do meu ouvido, e como hoje não precisou minha mãe vir me acordar do jeito dela que é sempre gritando, levanto- me com uma preguiça descomunal e vou até o banheiro, faço minha higiene pessoal rapidamente co...

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Acordo com meu despertador gritando ao pé do meu ouvido, e como hoje não precisou minha mãe vir me acordar do jeito dela que é sempre gritando, levanto- me com uma preguiça descomunal e vou até o banheiro, faço minha higiene pessoal rapidamente com direito a um banho rápido, porém relaxante e vou até meu guarda-roupas encontrar uma roupa apresentável, o que não é fácil.

Depois de alguns minutos opto por usar uma calça jeans de cós alto, uma camiseta preta de uma banda da qual eu desconheço e por fim uma sapatilha vermelha.

Assim que termino minha escolha, coloco a roupa em cima da cama e paro em frente ao enorme espelho na lateral direita do meu quarto próximo a porta, enquanto coloco minha langerie, observo minhas gordurinhas daqui e ali, na verdade eu nunca gostei do meu corpo, pois a vida toda eu fui motivo de inúmeras piadas por causa do meu tipo físico.

Muitas vezes quando eu era criança perguntava aos meus pais a razão de ser mais cheinha que as outras crianças. Nunca entendia isso, pois nunca fui de comer horrores, mas infelizmente a genética não cooperou comigo.

Lembro-me que uma vez cheguei em casa aos prantos, pois mais uma vez aprontaram comigo na escola, me xingaram e riram de mim em frente ao colégio inteiro.

Nesse dia eu quis ser verdadeiramente magra ao ponto de querer pegar uma faca e cortar minhas gordurinhas acumuladas, isso pode parecer um absurdo, mas eu pensei seriamente em fazer isso. Sei lá foi por puro impulso do momento, não me lembro ao certo, mas aquele pensamento simplesmente surgiu do nada, obviamente não o fiz, mas eu fiquei tão abalada que nem meus pais conseguiam fazer eu me abrir com eles.

Até que resolveram me levar a uma psicóloga, devo dizer que isso ajudou um pouquinho, mas não o suficiente, e hoje aqui estou eu com 19 anos e ainda continuo insegura em relação à isso.

Sinceramente não acredito no amor, ele não é para mim. Com certeza não é.

Nos livros as histórias quase sempre acabam com um "felizes para sempre" mesmo que indiretamente, mas acabam assim.

Há  alguns anos sonhava em encontrar um homem que virasse meu mundo de cabeça para baixo, que me amasse incondicionalmente, que simplesmente  me amasse do jeito que eu sou, mas esse sonho acabou com o tempo, nunca nenhum cara me olhou com interesse, ainda mais aqueles que eu gostava, e quando olhavam eram olhares de soslaio ou de indiferença, então cansei de esperar algo que nunca irá acontecer, melhor aceitar de uma vez que dói menos.

E agora olhando meu reflexo pelo espelho vejo que apesar das minhas gordurinhas, eu sou uma garota até bonitinha, com meus olhos cor de mel, cabelos castanhos escuros e lisos, pele morena clara e com 1,65 de altura.
Mas isso não é importante.

Coloco minha roupa rapidamente, deixo o cabelo solto mesmo, calço minha sapatilha, pego minha mochila e desço as escadas indo até a cozinha, surpreendo-me ao encontrar somente meu pai tomando seu café.

Raramente ele toma café da manhã sozinho.

— Bom dia pai — digo enquanto vou até a geladeira e pego uma maçã para não ir com o estômago vazio — cadê a mamãe?

— Bom dia filha, sua mãe ainda está na cama, ela anda cansada por esses dias.

— Ata, quando ela acordar dê um beijo nela por mim, já vou indo e tenha um ótimo dia pai — lhe dou um beijo na bochecha.

— Pode deixar filha, vá com Deus.

— Amém — digo e corro para o ponto de ônibus.

Quando chego na entrada da faculdade, caminho rapidamente até a minha sala.

— Bom dia Ana, como vai? — Jamille cantarola assim que entro porta a dentro, sorrio e me sento no mesmo lugar do dia anterior.

— Bom dia Jamille, vou bem e você? — pergunto simpaticamente.

— Vou maravilhosamente bem — ela diz.

— Percebe-se — digo dando um sorrisinho em sua direção.

Ela gargalha.

Enquanto esperávamos a entrada do professor(a) na sala, nós conversamos banalidades. Eu meio que estava na minha ainda, mas aos poucos vou me soltando, é legal estar ao lado de Jamille, ela é sempre tão de bem com vida.

A sala foi ficando cada vez mais cheia a cada vez que um novo aluno entrava, passado aproximadamente uns 5 minutos um professor baixinho, rechonchudo com cabelos grisalhos e usando um óculos diferente, podemos assim dizer, pois seu formato era um tanto engraçado com as lentes grossas em forma de círculos entra na sala com alguns livros e pastas na mão.

— Bom dia à todos, eu me chamo Antônio, porém, todos se dirigem a mim como Sr. Becker e até prefiro assim — e assim a aula seguiu normalmente, com muitas informações importantes e o típico grupinho de idiotas ao fundo da sala fazendo piada de algo, e ao final da aula o professor passou um trabalho em dupla para entregarmos daqui a uma semana, que por sorte eu fiz dupla com Jamille, caso contrário estava lascada.

O horário da aula chegou ao fim e o Sr. Becker se retirou da sala.

— Jamille quando podemos começar a fazer o trabalho? — pergunto a ela alguns segundos depois.

— Pode ser ainda nessa semana, por mim tudo bem, de acordo?

— Sim, na biblioteca da faculdade?

— Pode ser.

— Okay, só marcamos. — nesse momento sinto uma súbita vontade de olhar para a porta e meus olhos se encontram com os olhos mais lindos que já vi, sendo eles de um verde hipnotizante...

Continua.

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Olá amores, como vão vcs?

Então pessoal o que acharam do capítulo? Se gostaram toque na estrelinha, comentem, o carinho e apoio de vcs é de extrema importância para a continuação dessa obra, além do fato de que a inspiração e vontade para escrever triplica mil vezes mais a cada novo votinho ou comentário. ❤😙

Mil beijos

Ana Paula. 😙😍

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora