Oie gente?
Estão surpresa(o)s né? kkkk
Entao, consegui terminar hoje e trouxe quentinho para vcs.
Boa leitura.
Se encontrarem possíveis erros, sorry.
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(Sem revisão)
Eu não escolhi ser assim!
Será que ninguém entende que eu não queria ter nascido GORDA.
Lágrimas de raiva e humilhação rolam por minha face. Isso não é justo. Nada é justo.
Nunca fui tão humilhada em toda a minha vida.
Por que os seres humanos são assim?
Por que aquela mulher tratou-me tão mal? Eu apenas não vi quando esbarrei nela e fui a mais educada possível.
Choro copiosamente encostada em uma das cabines do banheiro feminino. Minhas pernas cedem e sinto apenas o solavanco do meu corpo entrando em contato com o chão bruscamente.
Sento-me no chão imundo e junto meus joelhos para depois abraça-los buscando apoio em mim mesma. Em algo que eu possa encostar minha cabeça e chorar até não houver mais lágrimas para acumular em meus olhos.
Aquela mulher é horrível. Ela conseguiu tocar em minha ferida mais profunda.
– Olá! Tem alguém aqui? – uma voz conhecida se faz presente. Fico na minha, não quero ver ou falar com ninguém.
Todos provavelmente devem estar rindo de mim lá fora. O shopping inteiro presenciou a cena humilhante em que passei.
– Ana? Eu sei que você está em uma dessas cabines – Jamille murmura verificando todas as outras restantes e para na que estou usando.
– Não quero sair daqui agora – sussurro.
– Eu vou esmurrar essa porta até ela quebrar se você não abrir.
– Qual a parte do "não quero sair daqui agora" você não entendeu! – exclamo irritada enquanto limpo violentamente minha face com as costas da mão.
– E qual a parte do "eu vou esmurrar essa porta até ela quebrar" você não entendeu? – exclama igualmente irritada.
– Eu sei o que aconteceu Ana. Não precisa se isolar em um banheiro imundo para aplacar a raiva, agonia, raiva de novo, angústia, a raiva mais uma vez e finalmente o sentimento de impotência e principalmente da humilhação. Eu já passei por isso. – murmura mais calma.
Eu nunca vou conseguir enfrentar minha aversão de mim mesma. Da minha gordura.
– Eu quero sumir, desaparecer desse mundo – sussurro almejando a morte.
– Nunca mais diga isso Ana Clara Portella de Freitas – sua voz esganiçada revela sua revolta – abra essa porta agora.
Resolvo abrir de uma vez. É bem capaz de ela quebrar a porta mesmo.
– Satisfeita? – pergunto ao abrir a porta.
Seu olhar percorrer meu corpo de cima a baixo e quando chegar a meu rosto, suas mãos vão até sua boca e vejo seus olhos brilharem. Ela está se segurando para não chorar.
Não vejo pena em seu olhar, nem nada disso. Vejo uma nítida preocupação.
– Meu Deus Ana, você está horrível – inesperadamente ela me abraça apertado e eu retribuo. Eu preciso de um abraço e sei que ela me entende.
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Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]
ChickLitAna Clara Portella freitas é um garota meiga, conservadora e tímida. Agora se encontra em uma nova fase de sua vida, a universidade, trazendo a tona todas as suas inseguranças e medos. Ana sofreu a vida inteira com o bullying e agora precisa passar...