Ana Clara Portella freitas é um garota meiga, conservadora e tímida. Agora se encontra em uma nova fase de sua vida, a universidade, trazendo a tona todas as suas inseguranças e medos. Ana sofreu a vida inteira com o bullying e agora precisa passar...
Fiz tudo errado agora arrependido estouVim lhe pedir perdãoPreciso desse amorSe não me perdoar eu morro de tristeza e dorNão sei viver distante dos seus beijos do seu calor - Arrependido - Zé Henrique e Gabriel
(sem revisão)
Sinto minha cabeça latejando, meu corpo doendo em várias partes e sinto um gosto amargo na boca, ela está muito seca. Preciso urgentemente de água. Ao abrir os olhos sinto tudo girar e quando volto em sã consciência percebo que estou em um local estranho, com paredes brancas opacas e um barulhinho irritante capta minha atenção. Levanto os olhos um pouco para ver melhor o maldito aparelho. É uma daquelas máquinas que monitoram os batimentos cardíacos das pessoas.
- Ela acordou! Chama o médico. Rápido menino, tá esperando o quê? - a voz da minha mãe ecoa no recinto de modo estridente e viro o rosto para vê-la.
Sua aparência está terrível. Cabelos bagunçados, olheiras profundas em baixo dos olhos, mas ostenta um sorriso de orelha a orelha olhando para mim.
- Mãe, por que estou em um hospital? O que aconteceu comigo? - indago fracamente fazendo careta ao falar. Parece que pequenas pedras pontiagudas estão em minha garganta. Dói muito.
- Calma minha filha, depois falo o que quiser saber, mas agora vamos esperar seu professor chegar com o médico.
Meu professor? Nicholas?
Nicholas. As cenas um pouco antes do meu acidente invadem minha mente como uma enxurrada partindo meu pobre coração mais uma vez.
O que ele está fazendo aqui? Não deveria estar com sua esposa nojenta?
- Preciso de água. - sussurro com a garganta ardendo muito.
Quando termino de falar o médico entra e mostra um sorriso cheio de dentes para mim.
Ele é bonito, mas prefiro meu professor.
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- Ela quer água doutor - minha mãe murmura.
- Pegue e dê para ela, mas não muito. - ele me avalia sorridente - Ana, precisaremos fazer uma bateria de exames para sabermos se, realmente, está tudo bem com você.
Aceno com a cabeça.
- Amor? - viro o rosto e olho para o amor da minha vida e só tenho vontade de acertar esse rosto lindo dele.
- Mãe, quero ele fora daqui. - quando falo ele arregala os olhos e fita-me com a expressão tristonha.
Ele aparenta estar muito acabado, sua roupa está amassada, seus cabelos bagunçados e seu rosto contorcido como se estivesse com dor.
![Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]](https://img.wattpad.com/cover/69018252-64-k117163.jpg)