Capítulo 34

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(Sem revisão)

DOIS MESES DEPOIS

Parece que foi ontem que sofri aquele acidente, este deixou-me impossibilitada de fazer muitas coisas, inclusive de ir a faculdade. Por consequência perdi bastante matéria e odiei profundamente isso. Em relação ao meu professor está tudo perfeitamente bem, nos vemos todos os dias, minha mãe não pirou como eu achei que faria e meu pai ainda não sabe. Sei que estou bastante errada, mas ele anda estressado e sempre "amarelo" na oportunidade que encontro.

Outra coisa vem me preocupando muitíssimo. Minhas manhãs estão conturbadas com fortes enjoos e, as vezes, tonturas. Não comentei com ninguém sobre o ocorrido, preciso conversar com Jamille imediatamente.

— Amor, está tudo bem? — viro-me para o lindo homem a minha frente e suspiro.

Ele é tão lindo!

Tão gostoso!

Tão meu!

Este pensamento me faz sorrir, porque sim, ele é totalmente meu. Tive a certeza naquele fatídico dia no hospital.

— Sim, tudo ótimo.

— Parecia que estava em outro mundo — sinto suas mãos circular minha cintura e seu corpo delicioso cola no meu por trás.

— Estava apenas pensando em algumas coisas... – estou indecisa se conto ou não sobre as coisas que venho sentindo.

— Posso saber que pensamentos são esses que estão te deixando tensa? – sussurra.

— Nada que precise se preocupar amor – eu espero isso mesmo.

— Sabe que pode me contar qualquer coisa não é?!

Sei disso, mas tenho medo de como ele pode reagir. Não estou preparada para uma rejeição ou algo do gênero.

— É que eu não ando me sentindo bem ultimamente... — sussurro indecisa.

— Como assim? Me explique isso direito Ana! — me assusto com a rapidez e agilidade que ele pula da cama.

Respiro fundo e resolvo dizer de uma vez.

Esconder as coisas só gera merda atrás de merda. Desgraça atrás de desgraça.

— Estou sentindo enjoos e tonturas. — massageio minhas mãos em sinal de nervosismo.

Ele fica pensativo, depois abre um sorriso e posteriormente sua expressão fica neutra.

Vai entender!

— Sua menstruação está em dia? — me pergunta e eu faço as contas mentalmente.

Arregalo os olhos. Puta merda. Misericórdia.

— Ana?

Não! Não! Não!

— Está duas semanas atrasada — sussurro ainda mais baixo e temerosa.

— Ei, olhe aqui — ele segura meu queixo e o ergue para que eu possa olha-lo.

— Nós não usamos proteção todas as vezes Nick — murmuro começando a entrar em desespero.

— Calma, vai ficar tudo bem, vamos comprar um teste e tiramos a dúvida. — o fito afim de decifrar seu olhar e não vejo sinais de irritação.

— Você não está bravo?

Ele nega e acaricia meu rosto para depois depositar um selinho delicado em meus lábios.

— Por qual motivo eu ficaria bravo contigo amor? Se você estiver grávida, eu vou amar, sempre quis ser pai e ainda mais com você paixão — agora eu quero chorar.

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora