Capítulo 23

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Olá pessoas!!!

Finalmente o capítulo saiu. 

Espero que gostem. 

E desculpem-me os possíveis erros. 

                         😻📖

(Sem revisão)

– O que ela tem doutor? – suplico com o peito inundado de aflição. Lágrimas rolam em meu rosto, incessantemente.

O medo enraíza em meu corpo.

– Calma senhorita, ela está bem – sua expressão passa de sério para pena.

– Posso vê-la?

– Somente um pouco senhorita, eu e minha equipe fizemos uma bateria de exames e logo mais sairá os resultados. Devido ao procedimento ela está fraca.

– Mas o que minha mãe tem doutor? Diga-me.

– Ela está grávida! – o encaro incrédula.

Como assim? Isso é possível? Eu sempre soube que ela não poderia ter mais filhos devido a um acidente de seu passado que ela nunca nos contou.

– Isso não é possível doutor! Ela tentou engravidar por anos e vários médicos alegaram que ela não poderia ter mais filhos e com sua idade avançada dificultava.

– Sim, a gravidez dela é de risco justamente por sua idade, mas não é impossível e o bebê está bastante saudável.

Minhas pernas viram gelatina e Nicolas me segura. Nem me dei conta que ele levantou-se. Está reação é consequência de um alívio crescente que toma conta do meu ser, sinto um grande alívio até nos ossos.

– Cuidado – meu professor sussurra carinhosamente ao segurar-me em seus braços.

– Como eu ia dizendo, você poderá ver sua mãe. E ela terá que ficar de observação pelo menos até ao anoitecer.

– Obrigada doutor – estendo minha mão em sua direção.

– Não tem de que, a paciente está no quarto de número 69 – sorri ao retribuir o gesto e saí.

– Filha? O que está havendo? O que sua mãe tem? – vejo meu pai passando pela recepção desesperado, vindo em nossa direção.

– Calma pai, ela está bem! – exclamo tentando aplacar seu desespero enquanto o abraço apertado.

– Preciso vê-la.

– Pai ela está grávida – desvencilho de seus braços e o encaro a espera de alguma reação.

– O que? Como isso é possível? Nós tentamos tanto, por anos... – questiona em choque.

– Também não sei – seu sorriso se abre após o choque inicial. Um sorriso radiante, de orelha a orelha. Ele adorou a notícia.

– Meu Deus, preciso vê-la – murmura maravilhado.

– Vamos lá. – o puxo pelo braço e me viro para Nicolas que observa tudo em silêncio – Você vem?

– Não, estou de saída – murmura gentilmente.

Solto a mão de meu pai e o abraço.

– Obrigada mais uma vez, por tudo. – sussurro próximo ao seu ouvido.

– Não precisa agradecer Ana. Fique com Deus e mantenha-me informado sobre tudo.

– Claro professor – sussurro ainda mais baixo para que meu pai não escute e ganho um beijo no pescoço bastante discreto.

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora