Capítulo 32

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Oii gentee, não me matem!!!

Só leiam, o capítulo está bombástico!!

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(Sem revisão)

O sorriso maléfico daquela mulher anda perturbando meu sono. Desde aquele fatídico dia não a vi, por este motivo não achei conveniente contar para Nicholas. Ele ficaria preocupado ou me chamaria de maluca por deduzir isto sem ao menos falar com a dita cuja.

– Tudo bem filha? Você está longe com seus pensamentos, algo está lhe incomodando? – minha mãe me observa preocupada. Estamos todos na mesa com o jantar posto para comermos. Há muito tempo eu não fazia isso, algo que era tão comum em meu cotidiano.

– Estou bem mãe, só é um trabalho da faculdade que está me dando nos nervos – bufo por estar contando uma meia mentira para minha mãe. Realmente tenho trabalhado em um seminário que será apresentado na semana seguinte, mas não é algo que está me deixando nervosa.

– E por falar nisso você tem algum professor chamado Nicholas? – Praticamente cuspi a comida que estava mastigando.

Que droga é essa?

– Sim mãe, ele me dá aula, mas não vou muito com a cara dele... Por quê?

– Por nada minha filha ele é filho de um velho amigo, você está pálida! Está tudo bem mesmo Ana?

Claro que não estou bem. Se ela souber que o filho do seu amigo é nada mais nada menos que meu namorado mais velho e proibido ela me mataria com toda certeza.

– Não foi nada mãe – suspiro tentando controlar a bile que sobe pela minha garganta.

Meu pai está mais quieto que o normal, aparentemente preocupado com algo. Na verdade, todos estão estranhamente calados com exceção do meu irmão que é assim o tempo inteiro, com o celular na mão, fora isso o clima tenso paira pelo ar.

– Pai, algo está lhe incomodando? – as rugas em seu rosto marcado pelo tempo evidencia que algo não está bem. Ele sempre foi alegre, mandão, o palhaço da casa.

– Não é nada Ana – murmura abrindo um sorriso que não chega até os olhos.

Resolvi não interroga-lo, mas algo está definitivamente errado.

– Rafael desligue já esse celular e lave a louça do jantar – minha mãe sentencia e eu sorrio discretamente com a expressão que ele faz.

Já no meu quarto, deitada confortavelmente em minha cama, repasso todo o jantar de hoje tentando decifrar o motivo de tanta tensão.

Talvez eles saibam sobre o meu romance com o meu professor e estão procurando uma forma de abordar o assunto ou planejando um castigo épico para mim. Mas se essa hipótese fosse realmente o âmago da situação, eles não me tratariam tão "normal". É mais provável que o problema seja entre eles. Quando minha mãe citou o velho amigo o semblante de meu pai mudou, talvez seja esse o motivo de tudo. Pode ser uma pessoa que a minha mãe se envolveu no passado e hoje são amigos embora papai não goste dele.

Ok. Agora estou confusa.

– Oi amor – atendo o celular forçando-me a sair da minha bolha de hipóteses.

– Oi minha linda, estou saudades – sua voz máscula sempre causa reações em meu corpo, então o arrepio familiar que sobe por minha espinha não é mais uma surpresa.

– Também estou – murmuro – vamos sair hoje à noite?

– Onde? – esse negócio de namoro escondido é uma droga, temos que analisar até onde vamos.

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora