Momentos Conturbados

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— Chega... Shoto, por favor... eu não aguento mais esperar... — Izuku choramingou tocando o próprio pênis e se masturbando. 

O alfa se levantou da cama, indo até a porta para verificar se estava realmente fechada. Tentava ainda manter-se são, sem deixar que os instintos dragassem sua sanidade para poder dar prazer ao Ômega, mas ele não estava facilitando seu trabalho. Quando voltou encontrou-o com o rosto enterrado nas cobertas, deixando apenas o olhar desejoso voltando para si, chiando de prazer enquanto se aliviava estocando a si mesmo com os dedos. 

— Assim não tem como me controlar. 

— Eu não quero que se controle. — mordeu o lábio inferior, exibindo-se para ele com as pernas abertas, enfiando os dedos que entravam e saíam facilmente devido a lubrificação. 

Abaixando-se sobre o Ômega, Shoto o levantou, apoiando as pernas dele sobre a dobra de seus braços e o erguendo. Esfregava a ponta do pau em seu ânus, lentamente, sem entrar, apenas para apreciar o olhar de expectativa e prazer que ele fazia, ansioso por ser penetrado. 

— Sho... To... vai logo... — pedia entre os gemidos, tentando inutilmente forçar a entrada sempre que passava perto. 

Após mais alguns minutos ele o fez de maneira lenta, colocando pouco a pouco, erguendo e o abaixando o ômega que estava a ponto de subir pelas paredes e gemeu longamente com os olhos semicerrados de prazer, rosnando enquanto cravava as próprias garras nas costas dele. Em resposta, Shoto o mordeu no peito, lambendo a ferida antes de o apoiar na mesa, se ajeitando para estocá-lo com mais força, cada vez mais rápido enquanto ele revirava os olhos de prazer, implorando por mais com a voz em um fiapo, arranhando o alfa como podia. 

— Eu... mnhh... amo quando me fode assim... — disse em um sussurro, sentindo o corpo começar a formigar e amente a vagar com o orgasmo eminente. 

— Eu amo te foder de qualquer jeito — abaixou-se beijando-o enquanto arremetia dentro de si, pensando unicamente em dar prazer a ele. 

— Eu vou gozar... — o esverdeado anunciou com a voz fraca e os olhos enevoados, segurando o traseiro de Shoto com força antes de se desfazer. Havia cravado as garras ali com tamanha força que duvidava que ele fosse capaz de se sentar por semanas.

O alfa continuou chocando-se contra ele por mais alguns segundos, prendendo-o em um potente nó quando se desfez dentro dele, sentindo o membro pulsar ao ser espremido pelo canal. Cada jato arrancava um chiado manhoso de Izuku que sentiu o corpo trepifldar com a sensação de ser subjugado.

Instintivamente beijou devagar cada pedaço de pele exposta, mordiscando e farejando o delicioso aroma que lhe tirava da razão, deixando-o satisfeito por possuir o ômega que o abraçou fazendo o mesmo. 

— Eu realmente poderia me acostumar a isso, sabe?! Estudar e depois relaxar com uma foda.

— Acho que já está acostumado, não?

— De certa forma, sim, mas continua sendo uma maneira interessante de ficar tranquilo.

— Seria melhor ainda se tivéssemos realmente estudado — O alfa alisando as madeixas encaracolados de Izuku entre seus dedos, girando os fios sedosos — Você não me deixa terminar.

— Não tenho culpa de ser irresistível. — alcançou o celular, colocando uma playlist de músicas lentas para tocar.

— Verdade, você é irresistível — o alfa o trouxe para perto, apertando-o — Sou culpado por não conseguir resistir.

O som de batidas na porta assustou a ambos. Haviam esquecido completamente que Inko estava em casa e agora sentiam as bochechas arderem ao se tocar que tinham feito muita algazarra em meio ao sexo.

AlvorecerWhere stories live. Discover now