Descaso

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AAHHAHAHHAHAAHAH Socorro! Eu amei muito os comentários do último capítulo!

Gente, perdoem a demora, mas eu tenho outros projetos em andamento e tento dar atenção ao máximo possível e, principalmente, escrever apenas quando me bate a inspiração, caso contrário não sairia bom. 

Preparem os lencinhos, para usar nos olhos e em outros lugares também rsrs

No momento em que viu o olhar ofendido de Eijiro, o alfa se tocou instantaneamente, de que havia falado merda

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No momento em que viu o olhar ofendido de Eijiro, o alfa se tocou instantaneamente, de que havia falado merda.

Não era como se ele realmente não gostasse do ômega, pelo contrário, adorava foder e passar o tempo com ele, só não se sentia pronto para assumir um relacionamento, e apenas cogitar a possibilidade de ouvir os outros se referirem a ele como "seu ômega" incomodava seu ego. Com exceção daquela vez, nenhum de seus relacionamentos havia durado tanto, chegando a ter no máximo apenas algumas poucas semanas antes de se romper, um fato que não o incomodava, pelo contrário

Mas dessa vez, foi diferente de todas as outras. Além dos encontros estarem ocorrendo quase diariamente, quase como uma rotina, estava perdurando mais do que o usual, chegando as marcas de meses, fora que ele estava criando um certo apego sentimental pelo ômega que, por sua vez, supria todas as suas necessidades e o mantinha satisfeito ao ponto de não sentir necessidade de buscar outro. 

No entanto, aquele caso ainda não havia criado um status de namoro, diferente de Kirishima que cria que ambos estavam em um relacionamento sério, enquanto para si não passava de uma fase, mais longa que o usual, mesmo assim apenas um período que um dia, assim como os demais, findaria.

O alfa lutou contra toda a confusão mental de acreditar estar sendo um idiota, ao mesmo tempo em que também não se recriminava por ter contado a verdade, tentando entender-se enquanto fitava o ômega a sua frente. 

Pela semblante de desapontamento e desgosto que ele fez quando chegou, Katsuki imaginou que ele fosse jogar a sacola de medicamentos em sua cara, ainda mais depois que Deku e o lúpus se afastaram, dando espaço aos dois para que resolvessem as coisas em privado. No entanto, para sua surpresa ele não o fez. 

Depois de suspirar ele se aproximou e o puxou pela mão até um banco, sentando-o ao seu lado.  Com cuidado, começou a cuidar de seus ferimentos, sem falar uma só palavra, apenas limpando o lábio dele com uma gaze embebida em solução fisiológica com leveza. 

Pela primeira vez, Bakugou se sentiu mesquinho e estúpido, pois ele podia ver os olhos do ômega lacrimejando e a força que ele fazia para não chorar enquanto cuidava de si, magoado, porém gentil. 

— Não precisa fazer isso —tentou fugir da situação, sem saber como lidar com ela, afinal era péssimo em relacionamentos, e lhe faltava experiência. 

_ Não me importo. — O ômega respondeu com a voz levemente embargada. As lágrimas que ele não conseguia conter escapavam, mas ele prosseguia ignorando-as. 

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