Capítulo 39

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- Mãe, para com isso. Não vejo motivos para não me deixar ir - Digo seguindo ela pela cozinha.

- Mérida! Eu ja disse e não quero repetir, você não vai - Diz e cruza os braços.

- Mãe, eu tenho dezenove anos, já sei me cuidar muito bem e o Gabriel vai estar comigo - Tento convencer usando seu amor por ele, mas ela apenas balança a cabeça em um não - Dane-se, não queria ir mesmo! - Digo revoltada e vou em direção a porta, para sair de casa.

- Mérida! - Chama quando estou prestes a sair. Viro para ela e mantenho a feição séria - Pergunte a seu pai, se ele deixar. Pode ir - Arregalo os olhos. Nunca que ele vai deixar, que maravilha. Melhor subir e torcer pelo Gabriel.

- Então, qual motivo dela não poder ir? - Gabriel aparece em nosso lado perguntando - Ela me contou daquela vez que quase matou alguém, mas quando fomos a Nova Iorque, ela se comportou perfeitamente - Diz levemente confuso.

- Viu mãe, sou um amorzinho ago ...

- Não exagera, o intuito aqui é falar a verdade - Gabriel me interrompe e minha mãe ri.

- Mesmo que eu goste muito de você meu genrinho querido. Ela só vai se o pai permitir - Diz firme e faço cara feia. Não ignorei nada o fato de que ela chamou ele de genro. Não somos namorados. Affz.

- Permitir o que? - Meu pai aparece na porta e levamos um susto. Achei que ele ja tinha ido a umas meia horas atrás. Minha mãe parece ter a mesma dúvida que eu e ele percebe - O tanque do carro estava vazio, como o posto fica no lado inverso ao que tenho de ir. Aquele seu amigo foi encher o tanque para mim - Diz me olhando e recebo um olhar curioso do Gabe. Mérida tem amigos? Isso é estranho. Não nos falamos desde meu pequeno surto com ele, acho que foi mês passado ou antes.

- Ela quer ir com o Gabriel até a casa desse tal Dimitri - Minha mãe fala e ele me olha.

- Qual problema? Deixa ela ir, não é como se eles não pudessem mais ficar sozinhos ou coisa do tipo - Diz dando de ombros e do um gritinho empolgada, abraçando ele forte.

- Definitivamente o melhor pai do mundo - Digo ao me afastar dele, que sorri tímido.

- Bom, eu preciso ir pois a viagem vai ser longa - Diz e nos encara - Vocês vão comigo? Estou saindo agora - Pergunta e logo nos olhamos, Gabriel da de ombros.

- Se não for um incomodo - Diz e meu pai sorri.

- Que nada, vou ter oito horas para conhecer o namorado da minha filha.

- Exceto que ele não é meu namorado - Digo irritada.

- Isso por que ela não quer - Gabriel diz e recebo três pares de olhos sobre mim.

- Deixa eu ajeitar logo minhas coisas - Digo correndo em direção as escadas, que marcação é essa. Ta todo mundo contra mim, definitivamente.

(...)

Chegamos a white Oak ja pela noite, mesmo saindo de casa oito e pouca da manhã. Pois tivemos de fazer muitas paradas pois eu estava com fome e se dependesse do meu pai, era só almoço e pronto. Mas não atrapalhou na reunião com o rei do mar, pois seria pela noite, pois tem menos gente pelos arredores. Ele se foi e nos desejou boa sorte, assim como me deu um cartão e dinheiro, mas só para emergência.

A maior parte do trajeto foi feito em silêncio, só após o almoço que eu puxei assunto, já estava incomodada pelo clima desagradável. Fiz perguntas ao meu pai sobre esse Dominic e o que ele fazia no conselho de melis. Ele disse que Dominic era um Grígora e o Gabriel fez um breve resumo do que eram. Pessoas com super velocidade, que tem o envelhecimento atrasado, capazes de criar certos tipos de atritos ao usar sua habilidade, como um tornado e um senso de direção fora do comum. E que vem do grego, que significa rápido ou rapidamente. Meu pai acabou soltando que achava muito difícil o Dimitri ajudar ele. Visto que era um caçador e sabia bastante sobre seus pontos fracos. Ele disse que precisava ao menos tentar.

Flecha do DestinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora