Capítulo 57

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   O cheiro das panquecas me abriram um apetite e tanto, sem contar que  esta maravilhoso, a massa já esta acabando. Enquanto uma panqueca estava na frigideira, fiz o café. Arrumamos a mesa, então ouvimos passos chegando na sala. Não pensei duas vezes e sai correndo da cozinha. Eles chegaram! Assim que apareci na sala, vejo Roberto colocando Jeyson sentado no sofá junto com a Ânia o ajudando.

— se machucou muito?! — falei mais alto do que pensei sem parar de andar em sua direção e sentei do seu lado pondo minhas mãos em seu rosto e o trazendo para me olhar.

— estou bem. — sorriu meio sem graça para mim. Sua voz meio arrastada pela dor.

— até parece. — fiz a expressão de desconfiada para ele.

— é sério, estou me curando. — tentou se mexer, entretanto em seguida fez cara de dor.

— sabia que não estava bem! — tentei o levantar, mas ainda bem que Roberto me ajudou vendo o que eu tentava fazer — é por aqui a enfermaria. — expliquei o caminho a se fazermos.

   Seguimos para a enfermaria, ainda bem que não foi tão difícil, Roberto ajudou muito ebó agradeço por isso. Com Jeyson já sentado, fui tentar limpar seu ferimento, pegando antes os utensílios necessários. Roberto já tinha saido do local.

—não precisa de tanta coisa, já vou ficar melhor. — olhei para ele que se contia com seus labios de soltar algum som.

— não está com medo, esta? — brinquei sorrindo malvada.

— claro que não. — respondeu me olhando sério.

—então pronto. Fica queito que irei cuidar de você... E para de achar que consegue resolver tudo na força bruta! Você vai acabar se matando! E como tudo vai ficar se ele te mata?! Ehin?! A alcateia ficará sozinha, todos arrasados, Rian vai se encher de confiança, vai matar todo mundo, porque, ele esta louco e não tem ninguém que o derrote...

—Nely? — ouvi sua voz risonha e o encarei. 

—respira, ta bom? —se levantou e me beijou na boca.

— não consigo me acalmar, cada hora é uma notícia, é uma novidade boa ou ruim, acredita que a minha familia faz magia? — olha já mudei de assunto tão rápido. Tentei procurar aquela coisa que enfaixa, para que Jeyson usei.

— não dúvido — sorriu levantando uma sombrancelha.

— e saí das mãos com tanta facilidade aparentemente, não sei se tenho isso também. — meio decepcionada confesso enquanto procuro o utensílio.

— bom, se tiver aparecerá em algum momento sem muito esforço.

— eu não sei — disse insegura para ele. Realmente não sei. Admito que seria muito legal fazer algo como a minha mãe. Mas se até então não apareceu nem uma faisquinha de magia, talvez nem apareça, mas tudo bem. Me dei conta de algo.— Jeyson esta muito falante para quem ta com dor. — o olhei.

— não por muito tempo, mas me esforço por você —vi seu sorriso alegre já se transformando em dor.

—oh amor — lhe beijei na boca.— como está aguentando? —não conseguir esconder minha aflição.

— além de me curar, tomei morfina. — se deitou na cama.

— deixa eu terminar aqui para que descanse.

— fique a vontade...—fechou os olhos.

   Limpei com todo cuidado e o enfaixei, assim que encontrei essa coisa segundos depois. 

—obrigado — ele disse sorrindo para mim, com aquela carinha de lobo cansado.

—por nada — beijei sua testa e boca. O cobri com um lençol e sai da sala. Ele já estava dormindo ou melhor pegando no sono.

   Deixei ele na enfermaria, descansando, afinal estando machucado e tendo seu poder de cura, não é melhor arriscar, não o quero ver pior.

—como ele esta? —perguntou Roberto assim que cheguei na sala onde se encontrava todos.

—está melhor, fico aliviada que não esteja com tanta dor ou que o pior acontecesce. — mecho em meu cabelo e suspiro sentindo o alivio em meu corpo, mas por quanto tempo esse alivio ficará?

 — chegamos a tempo. A coisa estava feia lá. — me respondeu.

 —como estava a situaçao?—minha mãe perguntou cautelosa. Demorou segundos para ele responder.

  —Antes de encontramos o Jeyson, eu vi  as crianças do imperio em gaiolas, as pessoas também, resumindo, todos presos. —suspirou pesadamente.

  — isso quer dizer que tem chances dele fazer isso em outros locais? —perguntei.

  — olha, não sei, não sabemos o que ele planeja.— suspirou novamente.

  — Acredito que tenhamos que ir por enquanto, outro momento podemos voltar e falar com Jeyson e com você se quiser — Ayla disse amigavel se despedindo.

  — claro, assim que der vamos nos falar. — sorri indo a abraçar.

—Ei gente, não vão ainda, não comeram nada e as panquecas? O café? — Heloisa chegou a sala com seu café com leite no copo e em um prato uma panqueca. 

—esqueci completamente das panquecas...— esta tudo fresquinho. — você por acaso colocou a última massa na frigideira? —falei preocupada, não gosto que ela mecha no fogão, tenho receio que se machuque.

—sim, vocês duas sairam correndo aqui pra sala, a penúltima massa tinha que tirar, senão queimava, aproveitei que estava ligado o fogão e terminei o restante —sorriu sapeca — consegui virar a panqueca sem melecar, olha só — veio em minha direção sorrindo satisfeita.

   E realmente ela tinha conseguido. Sorri para ela. — esta muito bom, melhor quando eu virei minha primeira panqueca.

—obrigada 

— Gostam de café? — os questiono, com a resposta positiva, os pedi para que esperasse enquanto trazia o lanche da tarde. Mesmo sendo difícil de acreditar, a tarde terminou bem, conversando rindo um pouco. Entretanto notei em como Roberto e Ayla agiram meio estranho com algo, mas com o que? Discretamente notei ele olhando duas vezes para a Heloísa, será que ele a conhece? Não, acredito que não, afinal, ela e seu irmão ficaram um tempo no orfanato.

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Tive dificuldades para escrever e a vida pessoal foi corrida, resumindo, Agradeço demais a Deus🙌🏻 por poder continuar a escrever e a vocês por tudo💖💖💖👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Estou chateada por essa demora de postar, tentarei recompensar vocês depois. Desculpe mais uma vez.

Muito obrigada!

Até mais😉

Mais Temido Que Nunca! - Livro 2 (Em Andamento)Where stories live. Discover now