Capítulo 41

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Maxwell ( Alan)

   Não entendi muita coisa referente a Nely, o que realmente aconteceu? Quanto tempo ela tem isso e por quê? E aquele idiota não quis explicar nada. Não importa, perguntarei pessoalmente a ela depois.

   Eu e os outros dois que vieram comigo, estamos para o lado direito do orfanato, na floresta que tem nesta direção. Estamos a alguns metros do que era a cozinha de lá. Estava vendo o estrago que ficou olhando daqui. Ainda a chamas no lugar todo.
   Onde será que as outras crianças que sobreviveram vão ficar? Se tiver alguns dos meus por aqui, levarei comigo.

— vamos prestar atenção se tiver alguma crianças que deveria ir para o nosso reino. Depois que todas estiverem bem.

— ok — ambos me responderam.

— vamos embora? — perguntou meu braço direito Ramonn.

— vam... — ia respondendo quando escutei ao mesmo tempo outra voz.

— socorro...

— alteza?

— não estão escutando? — os perguntei. Eles sem entender ficaram quietos e apuraram as suas audições.

— socorro... Cof... cof... — olhei para eles que demonstram que também ouviram o mesmo que eu. Era voz de menina.

— tem alguém vivo! Vamos! — concordando comigo eles me seguem.

   Olhamos ao redor sem saber onde estava a pessoa presa, até que notei um barulho de madeira se mexendo de leve e novamente a voz.

— socorro...

— ali! — apontei para os dois onde vinha o som, era depois da cozinha que surgiu o som.

— vamos que ter cuidado, do lado ainda tem o fogo. — Ramonn falou cauteloso.

   Andei depressa e tirei as madeiras que estavam em cima e logo deu para ver as costas de alguém.

— achamos. — falo aliviado. — com cuidado.

   Ramonn afasta outros empecilhos e eu retiro com cuidado a menina que estava presa. Ela tossiu em seguida.

— Caramba! Tem outra aqui também! — disse Ramonn surpreso. Também fiquei assim.

— outra?

— sim.

   Ele então retirou a outra menina de lá, enquanto eu, levei a que estava comigo para fora da li. A coloquei no chão sentada.

— Vinicius! — chamei o outro rapaz e ele já ficou apostos.

— obri.. coff... gada.  — falou limpando os olhos e tossindo muito. — muito obrigada moço.

— não precisa agradecer. — sorrio.

— vamos cuidar desses machucados ok? — Com gentileza Vinicius falou a ela, que concordou, enquanto tentava limpar a calça cheia de pó, então aí ela notou sua mão arranhada e também se deu conta de algo.

— cadê a Bea... — sua voz ainda fraca perguntou antes de fechar os olhos de cansaço extremo depois do que passou.
   Vinicius a amparou. Passei a mão em sua testa que estava branca de pó que dava mais destaque ainda de sua pele negra.

— descanse criança — sorri.

— essa deve ser a Beatriz, não está tão machucada quanto a outra. — Ramonn falou com a outra menina menorzinha nos braços desacordada.

— essa então deve ser a Clarisse. — olhei a menina dos cabelos cacheados que acabou de desmaiar. — vamos levá-las para nosso reino e cuidar delas.

— mas não deveríamos informar ao Trindade que achamos as garotas? — Vinicius perguntou surpreso.

— não vou notificar Trindade de minha atitude Vinicius. — falei impaciente num tom de zoação.

— ok então, alteza — ele deu de ombros.

— oras Vinicius, só não vamos notificar ele, não estamos raptando crianças para o reino! — rir, que absurdo — vamos somente ajudar as meninas logo, Trindade deve tá ocupado cuidando da Nely e aqui não conheço bem um hospital que preste. Vamos logo!

   Revirei os olhos. Eles fizeram o mesmo. Corremos para nosso Império, centenas de árvores depois, avistei o caminho longo de pedras escuras bem arquitetada do meu reino, dando sinal que estava próximo ao meu destino.
   Ignorando o portão imenso que a na frente, para o lado direito me encaminhei e empurrei um pequeno galho para a direita e em instantes depois a porta se abriu. Ramonn e Vinicius vieram atrás de mim.

— Levem as duas para os quartos e chamem a doutora para vê-las imediatamente. — ordenei as pressas, enquanto fechava a abertura pisando em uma pequena pedra mais a frente.

   Porta fechada, segui meu caminho para os quartos. Claro que na minha velocidade.

— onde estão? — perguntei a Ramonn.

— nesses quartos aqui. — apontou para as portas de vinho dos quartos ao lado.

— obrigado.

— por nada Maxwell.

   Entrei no quarto e a doutora Berta estava verificando a pressão de Clarisse.

— então? — questiono.

— vim primeiro ver ela, Ramonn  avisou que estava mais machucada que a outra. — sua voz saiu suave.

— pelo que notei ela estava protegendo a outra — Ramonn diz entrando no quarto.

— do que? — perguntou Berta.

— Desabamento. — respondi.

— Alteza, onde as encontrou? — disse higienizando os ferimentos da menina.

— elas são da alcateia do Trindade, as trouxe para os cuidados médicos, enfim quando ficarem boas as levarei de volta. Providencie, por favor, que elas fiquem boas o quanto antes. — expliquei.

— claro alteza, as levarei para o hospital para fazer a checagem. Quero confirmar que não tenha nada de errado.

— ótimo, tem minhas ordens expressas para fazer isso o mais rápido que der, junto com os resultados.

— ok, chamarei minha equipe. — saiu do quarto.

   Olhei para a menina Clarisse, que dormia profundamente na cama.

— espero que fique bem as duas.

— também espero alteza, são apenas crianças e aquele imbecil atacou um orfanato. — falo discordando de tal ato.

— o modo como ele falou de como queria se livrar das criações deles... algo me diz que esse só foi o primeiro passo para algum plano dele. — Ramonn falou pensativo enquanto andava pelo quarto.

— acha que ele vai atacar outros lugares onde a crianças? — o olho com indagação.

— daquele doido, não duvido. — revirou os olhos e cansado na fala.

— é nem eu.

   A Equipe de Berta entrou e levou a menina com cuidados.

— Ramoon, faça a guarda das meninas e não deixe um doido entrar querendo sangue, por favor. — falo coçando os olhos cansados.

— pode deixar. — então ele sai.

   Me joguei na cama e fiquei olhando para o teto. Ah, algo me diz que as coisas vão ficar complicadas.

— quando essas turbulências vão passar? Estou cansado de tantas coisas. Queria férias... — num tom cansado eu falei.


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SE PREPAREM QUE AS COISAS AGORA VÃO FERVER😆
KKKKKK ( risadinha do mal)

Até mais😉😆




Mais Temido Que Nunca! - Livro 2 (Em Andamento)Where stories live. Discover now