Capítulo 32

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Rian

   Se sentir dessa forma é maravilhoso, tudo nos conformes. E as sequencias dos meus planos estão indo cada vez melhor e mais proximo de se realizar.

   O alfa já consegui tomar o controle, mais algumas poções nele e pronto o terei lutando por mim sem nem um empensilho.

— essa sua ideia de conquistas não esta tão útil. — era o Afonso com seus comentários irritantes. E pensar que já o treinei um tempo atras.

— por que o considera inútil? — virei-me para ele, encarando suas roupas marrons escuro.

— começou errado primeiramente na noite que os lideres fugiram do seu campo de força misteriosamente, ou era fraco o feitiço ou sabe se lá como saíram de la. — pausou—  era para seu plano ter dado certo ali mesmo, não era Rian? — arquiou a sombrancelha.

— era, também estou surpreso nisso ainda, irei descobrir quem foi o infeliz que fez aquilo. Aqueles idiotas não tinham a menos capacidade de quebrar a barreira. Mas irei descobrir. — cerrei os punhos.

— estou entediado, acaba logo com todos. — revirou os olhos.

— para que tudo saia certo é feito com calma, a pressa irá te derrubar Afonso sabe perfeitamente disso — sorri irônico.

— vai atacar quem agora?

— os Riches serão os primeiros a definitivamente a cair, vamos espalhar um pouco de caos por lá, os deixar sem nada. E assim faremos com cada um deles. — sorri pegando minha poção que foi concluída.

— a continuação das poções esta em sua execução do jeito planejado, o estoque esta aumentado.

— perfeito. Outra coisa fique de olho no Cater não estou confiando nele.

—  e em quem você confia? — saiu virando as costas para mim.

   Ignorando seu comentário só me transformei em lobo e sai aos arredores da minha fortaleza. Sentia minhas forças através de meus muculos. Esticar as patas sempre é ótimo. Nem Afonso sabe para onde estou indo agora, porém desconfio que ele esteja já curioso em saber aonde vou de vez em quando.

   Avistei os troncos velhos cobertos de musgo e a mata até que esta alta, o que é ótimo para mim, boa parte fui eu quem fiz com minhas poções. Minha entrada estava a vista no meio de outras parecidíssimas com ela, altas, grandes e cores belíssimas cinza com tons pretos. Estando em sua frente pascei a mão e sussurrei airbr. Os brilhos azuis que saíram de minha mão terminou meu objetivo. Tudo escuro na entrada da minha rocha que assim que entrei a mesma se fechou atras de mim.

  — Izul —  estralei meus dedos com a magia em minhas mãos e a luz do lugar se acendeu.

   Tudo no lugar, minha poltrona marrom, mesinha pequena, lugar básico para se comer, perfeito! Andei em direção a minha mesinha pequena onde se encontrava meu doce livro favorito.

  — Ah, como amo o ter pegado, minha pequena belezura indispensável para meus objetivos.—  abracei meu livro e folheei suas paginas. —  admito que fez um ótimo trabalho querida, pena que não está entre nós.

     Como pensei, com essa poção posso muito bem atacar todos esses miseráveis... mas e as crianças de todos o que farei com elas? Não posso ter continuação deles por ai, não por enquanto, claro.

   Jogarei o mesmo feitiço de novo e assim ninguém conseguira pedir por ajuda, e se alguém tentar quebrar a barreira, ah, mas essa pessoa esta perdida em minhas mãos. 

   Sentado em minha poltrona, bebendo meu chá de camomila e ainda folheando meu livro, penso em como consegui minha vingança contra o Roberto Munniz, depois de tanto planejar, espionar consegui minha vingança. Filho estas vingado, não deviam ter lhe deixado morrer e agora Roberto pagou o preço como sabes matei a filha mais nova dele novamente. Olho para meu tablet e vejo pelas câmeras que instalei na alcateia Munniz.

  Acompanho todo o sofrimento deles e isso só me deixa feliz. Lembrar da expressão de desespero do Roberto em ver sua filha de volta, porém em minhas mão sendo esmagada como folha de papel, foi incrível! Cada lagrima derramada por ela o afetava de uma forma que fazia valer a pena a minha vingança.

   Meu menino não queria causar o mau a ninguém, ele não queria, era meu menino, ele só tinha muita ambição e quem não tem isso hoje em dia? Todos querem ser mais que os outros pode ser pela coisa mais simples do mundo como ter uma roupa melhor do que o outro. Se sentir superior por coisas pequenas ou grandes. Ele só queria justiça por seu pai, aos seus olhos eu não era bem valorizado na alcateia Munniz, achava que quem teria que ser o alfa era eu e não o Roberto. Em tese tinha horas que eu queria sim isso, mas não tanto. Ele só queria justiça e nada além disso.

   Com a xícara vazia a coloquei na mesinha ao meu lado e respirei fundo. Tentei focar em outra coisa. 

    —  pena que você esta incompleto meu querido livro favorito, mas irei achar a sua metade logo, o peguei com tanta pressa naquele incêndio que nem notei que foi dividido no meio, grande jogada da sua ex-dona. Mas irei recuperá-lo.


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Gente, demorei a postar porque tive que estudar para o seminário da faculdade. Enfim, desculpem, o capítulo seguinte esta em andamento. E so digo uma coisa.

Preparem seus calmantes e sucos de maracujá, porque, agora as coisas vão esquentar...

Até mais😉

Mais Temido Que Nunca! - Livro 2 (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora