Capítulo 16 - Vamos orar...

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Jack narrando

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Jack narrando...

Estar ali naquela manhã difícil e ouvir o que ela disse para o povo, me fez ter a certeza de que preciso dela perto de mim. Eu não contei para ela que me voltei para os caminhos do Senhor, pois não houve tempo. Mas tenho a certeza de que preciso agarrar a única oportunidade que a vida me deu de estar ao lado de uma mulher sábia.

- Dona Maria já viu moça mais graciosa que esta? - pergunto a mulher ao meu lado que está babando assim como eu.

- Não meu filho, bobo vai ser aquele soldado que deixar essa moça livre. - ela diz me olha e pisca. Engulo seco sabendo que ela me incentiva a tentar.

- Vou prender ela sim só não sei como. - digo olhando para minha flor ainda longe.

- Nesse momento não é propício, com certeza ninguém tem cabeça, mas quem sabe mais tarde?

- Quem sabe? - disse olhando ela caminhar conversando com uma das viúvas.

Me surgiu a ideia de ir atrás dela, mas decidi fazer uma surpresa, fui pessoalmente falar com as mães presentes pedir que deixassem os filhos irem para escola que eu me responsabilizaria por eles. Amanhã ela terá uma surpresa quando chegar, então montei no Trovão e fui para a cidade averiguar como anda a investigação do advogado que contratei.

Passei a tarde toda com Kadu e Ryan, havia uma fenda na administração do prefeito sobre roubo e negligencia, iria me apegar nisso para tirar ele do poder. Claro que eu agia nas surdinas, para que ele não descobrisse, fiz diferente de Claudia que bateu de frente com ele.

Quando vi que já estava anoitecendo, resolvi voltar as pressas para o sítio e ver como estavam todos, gostaria muito de ter um momento sozinho com Débora e poder falar dos meus sentimentos. Apesar de Kadu ter ralhado comigo por eu estar mantendo minha conversão em suspense, ele acha que deveria demonstrar primeiro que me converti, mas eu não penso assim.

- Olá meu filho, não esperava que voltasse. - Sr. Agnaldo diz ao me ver descer de Trovão.

- Eu preciso falar com sua filha, ela está? - pergunto sem querer dizer que o motivo era para ver Débora.

- Débora acabou de ir chamar ela nos vizinhos para o jantar, mas olhe a menina vem só ela não voltou.

Quando olho para o caminho vejo ela caminhando lentamente, apreciando o balançar das árvores então peço licença ao bom velhinho e me dirijo até ela apressado.

- Jack? - ela pergunta estranhando minha presença.

- Eu vim falar com Claudia e Sr. Agnaldo disse que ela estava com você. - eu enrolei a verdade, perdão Deus, mas veja estou nervoso.

- Ela está na casa de Kadu com a mãe e a irmã dele, você por acaso o viu? - percebi que ficou nervosa.

- Podemos conversar? - chega de enrolação.

- Claro do que se trata? - ela é um doce. Nem ligo se pegar uma diabetes serei o diabético mais feliz do mundo.

- Débora como fazemos nos conhecer melhor para quem sabe se for permissão de Deus eu e você, é agente vir a namorar?

- Jack! - ela exclama e coloca a mão na boca e me arrependo de ter falado.

- Não se sinta ofendida, mas é que já venho lhe olhando a algum tempo, precisamente desde que caiu no meu colo na estrada e sinto que deveria esperar mas também era como se algo me impulsionasse a falar. - acho que vou dar as costas e ir me esconder de vergonha.

- Eu... Oh Jack eu não sei o que dizer. - ela diz e a vejo ficar corada.

- Acredito que me precipitei, desculpa desconsidere essa conversa. - viro-me para sair e ela segura meu braço.

- Por favor me perdoe se minha reação não foi a esperada, é que não imaginei que gostasse de mim como gosto de você. - eu ouvi bem? Ela disse que gosta de mim? - Mas Jack, estou aqui para evangelizar esse povo e tenho medo de Deus me reprovar se eu me envolver com um homem. - ela baixa a cabeça triste.

- Então como saberemos? - Deus o senhor quer agente junto? Eu pensava.

- Que tal irmos nos conhecendo aos poucos e ao mesmo tempo orar para ver se Deus abençoa nossa união?

- Tudo bem por mim, vamos orar e esperar Ele responder tudo bem? - digo me aproximando mais um pouco dela.

-Obrigada Jack por ser compreensivo. - ela diz segurando minhas mãos e eu beijo ambas com muito carinho.

- Agradeço a Deus que fez você para mim. - digo terminando de beijar suas mãos.

- Amanhã eu vou para a escola, não vou me deixar abater pelo prefeito não. - vejo que mudou de assunto mais tudo bem eu sou paciente.

- Venho lhe buscar, assim podemos ir conversando e começar a nos conhecer que acha?

- Perfeito Jack. - ela diz se soltando das minhas mãos. - Eu nunca namorei então não sei como agir. - fica vermelha de novo.

- Só seja você o resto é com Deus. - digo a guiando de volta para o sítio. Vou deixar ela e partir preciso fazer a ronda e não quero colocar a carroça na frente dos bois.

- Jack vamos manter isso entre nós por favor. - ela diz apreensiva. - Pelo menos por enquanto?

- Como quiser. Acho que tem razão, não devemos colocar nossas emoções na frente de Deus. - me despeço dela subo em Trovão e saio dando glorias a Deus por minha benção alcançada.

Deus é DeusOnde as histórias ganham vida. Descobre agora