I'll stand by you

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Swan olha para o anel e sorri, um sorriso de saudade, automaticamente se lembrando do dia em que ela foi posta ali.

— Você vai usar? — Regina negou sorrindo.

— Você que vai. — Emma arqueou a sobrancelha. — A mão, por favor. — Pediu.

— Não... — Colocou as mãos para trás como se fosse uma criança. — Isso deve ter sido provavelmente de alguém que está enterrado aqui. — Regina gargalhou. — Você a encontrou perto de um túmulo... Não vou usar a aliança de algum morto.

— Emma... É claro que isso não é de alguém que está enterrado aqui. — Aproximou-se da amiga e puxou o seu braço para frente. — Isso deve ter sido de alguém que trabalha ou vem aqui.

— Então vamos deixar na recepção. — Tentou puxar o braço, mas Regina impediu.

— Que deixar na recepção... — Balançou a cabeça negativamente. — Pelo estado que a encontrei, está aqui faz tempo. A pessoa nem deve saber que perdeu por aqui... Agora, a mãozinha. — Pegou a mão esquerda da amiga, olhou em seus olhos, sorriu e colocou a aliança em seu dedo anelar. Ao final do ato, beijou delicadamente em cima da aliança. — Agora, você será minha esposa. — Piscou para a loira e soltou um beijo. Emma arqueou a sobrancelha. — Nada de me trair, hein, esposa? — Emma gargalhou e balançou a cabeça negativamente.

Voltando ao presente, o sorriso da loira morre e a dura realidade sobre Regina estar em estado grave, correndo risco de vida, cai com tudo em cima dela, fazendo-a chorar novamente, mas dessa vez, mais contida, tapando o rosto com a mão livre.

Cathe se aproxima, encostando-se ao seu lado na cama, e aperta o seu ombro, dando-lhe apoio.

― Nós não somos casadas e nem mesmo namoramos... ― Swan responde com a voz tremida de emoção. Em seguida, funga um pouco e enxuga as lágrimas, recompondo-se. ― Nós só somos parceiras mesmo.

― Que se amam... ― A ruiva completa e Emma a encara, e apesar de não confirmar e nem negar nada, seu olhar diz tudo. ― Eu ouvi quando ela gritou que aquele tiro no rapaz, era por você... ― Devagar e hesitante, ela leva sua mão até os cabelos da loira e os coloca para trás da orelha.

A conversa é interrompida pela presença de Ruby e Robin se aproximando afobados. Emma agradece internamente por isso. Catherine estava lhe ajudando muito desde que Regina desapareceu, não queria ser grossa ou lhe tratar mal, embora nem devessem estar ali em primeiro lugar, depois de tudo que já lhe fizera no passado.

― Aconteceu alguma coisa? ― Emma pergunta preocupada. ― A Regina está bem? Já tem alguma notícia dela? ― Dispara em perguntas, deixando o nervosismo falar por si.

― Não é nada disso, Sargento. ― Lancaster se apressa em dizer. ― Ainda não sabemos nada sobre ela. ― Esclarece, deixando a loira um pouco tranquila, acreditando que, se não tinham notícia ainda, era porque, provavelmente, nada de ruim tinha acontecido e tudo estava indo bem até o momento. Ela não era muito otimista, mas estava se esforçando para ser. ― Você está bem? ― Aponta para o braço dela.

― Está doendo um pouco... ― Passa levemente a mão pelo lugar, sentindo umas pequenas furadas de dor. ― O que aconteceu para vocês chegarem assim? ― Volta a perguntar, agora mais curiosa que preocupada.

― Fomos avisados de que o Capitão acabou de acordar. ― Lucas quem responde, causando um largo sorriso na Sargento, que não perde tempo em sair em disparada atrás do médico responsável por Humbert, deixando os outros para trás.

•§•

A cirurgia de Regina, embora arriscada e complicada, corria bem até os seus sinais vitais começarem a cair rapidamente, preocupando os enfermeiros e o médico.

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