The final battle

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Após horas de investigação no beco, Swan dispensa os repórteres e curiosos que apareceram posteriormente sem dizer uma palavra sobre o acontecido, a área é liberada e ela não perde tempo em voltar para o Departamento. Ao passar pela porta, Catherine a está esperando, como o combinado, tomando um café e conversando com um agente.

― Oi... ― A ruiva a cumprimenta, dando um sorriso, assim que a vê.

― Obrigada por vir. ― A Sargento diz, sorrindo fraco, não escondendo o quanto está preocupada e nervosa. ― Como é que tudo está por aqui? ― Pergunta ao policial com quem a agente do FBI conversava.

Mas antes que o rapaz pudesse lhe responder alguma coisa, Brian aparece, parando perto dos três.

― O que ela está fazendo aqui? ― Pergunta, não escondendo a sua raiva, não por Conor, mas pelo FBI. ― Nós já entregamos tudo de Keith Thompson. ― Diz, olhando diretamente para a mulher. ― O que mais vocês querem? ― Cruza os braços. Parecia querer intimidá-la.

― Eu...

― Eu a chamei para ajudar com o caso da Regina. ― Swan responde, interrompendo-a, chamando a atenção de Knight para si.

― Você a conhece? ― A loira assente, olhando para a ruiva rapidamente. Ele fecha os olhos por alguns segundos e respira fundo. ― Ok! Quero todos na sala de reunião. Vamos repassar todas as informações que temos. ― Avisa, elevando a voz, e Emma, Ruby, Robin, Mike e outros agentes, que estavam por perto, encaminham-se para o corredor, exceto Catherine. ― Você também! ― Ele aponta para a ruiva e segue o mesmo caminho dos outros.

Após uma hora de conversa, depois de repassar tudo que já tinham até o momento, Knight libera todos e pede que apenas Emma fique.

― Você sabe que há chances, infelizmente, de não a encontrarmos com vida, se a encontrarmos, certo? ― Pergunta com cautela, ainda sentado. Emma estava em pé, perto da porta.

― Nós vamos encontrá-la, e vamos encontrá-la com vida. ― Diz com convicção, saindo da sala em seguida, sem esperar para saber se ele queria falar mais alguma coisa.

•§•

Já com a cadeira em pé novamente, que um dos soldados de Keith que ainda permanecia na sala com eles, colocou-a, um pouco mais confortável que antes, Regina observa Thompson andar de um lado para outro, como se fosse um predador esperando o melhor momento para atacar a presa indefesa.

De repente, ele para em sua frente e se curva até a sua altura.

― Tudo começou quando você ajudou a estampar o meu rosto nas Delegacias da cidade inteira, apenas por ter matado o seu amiguinho, que não tinha dez dólares no bolso. ― Sussurra com um sorriso presunçoso, olhando fundo em seus olhos irados.

― Tudo começou quando você matou o meu amigo apenas porque era um miserável e não aceitou que ele tinha pouco dinheiro. ― Devolveu com raiva e, sem medo, cuspiu o rosto do homem, que fechou os olhos imediatamente, ficando vermelho de raiva. Todavia, ele respirou fundo e se acalmou. Ficou ereto e passou a mão pelo rosto, limpando a sujeira. Quando voltou a abrir os olhos, o seu soldado já se aproximava, pronto para agredir a morena. Ele levanta uma mão e o rapaz para de andar.

― Eu não quero que ninguém toque nela. ― Ele avisa, em um tom extremamente elevado. ― Apenas eu posso fazer isso. Entendido? ― O outro assente, voltando para o seu lugar na porta. ― Podemos continuar nossa conversa ou você vai agir como uma criança novamente? ― Volta-se para Regina, que revira os olhos. Ele entende aquilo como uma resposta positiva. ― Como se já não bastasse estampar meu rosto por aí, você matou alguns soldados meu e duas mulheres minha. ― Ele continua, voltando a ficar curvado em sua frente. ― Uma delas estava grávida do meu primeiro filho. ― Acrescenta entredentes, sentindo a raiva lhe consumir. Em um ato rápido, ele leva suas mãos ao pescoço da Sargento, mas logo se contem, trazendo-as de volta para perto do corpo.

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