Making love out of nothing at all

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A Sargento Swan vê quando Regina entra em um beco bem mais na frente e corre ainda mais rápido, tentando alcança-la, enquanto chama o seu nome diversas vezes, mas quando chega no lugar, logo depois, não há ninguém. Tudo está muito calmo e não há nem sinal de que alguém esteve ali. Nem mesmo barulhos de animais há.

― Regina? ― Grita pela outra, desconfiada. O beco era longo, mas não tinha saída. Não tinha como ela ter saído sem ser vista. Apesar da grade no fim ser baixa, o muro que vinha logo depois era muito alto. Pular dele traria alguns problemas para os pés. ― Regina? ― Volta a chamar, dando passos lentos, segurando sua arma com força, olhando atentamente para todos os lados, tentando evitar ser surpreendida. ― Regina? ― Tenta uma última vez, gritando ainda mais alto. Não obtendo resposta, ela corre até a grade, só para ter a certeza de que a amiga não estava ali.

Rapidamente, Emma puxa o celular do bolso e disca o número da morena, torcendo para ela atender, dizer onde está, o que está fazendo e que está bem, sã e salva, porém, a ligação nem começa a chamar, pois logo dá caixa postal. Emma tenta mais uma vez, mas tem a mesma resposta. Então decide ligar para o Brian, torcendo para que, de alguma forma ela tenha voltado para lá e esteja tudo bem.

― Brian? A Regina está aí? ― Já vai logo perguntando, toda agoniada, assim que ele atende.

Ela não deveria estar com você? ― Sua voz denotava a confusão.

― Droga! ― Bate com força na grade. ― Ela não está aqui. ― Começa a andar de um lado para o outro, preocupada, mas sempre atenta ao seu redor. ― Regina entrou em um beco sem saída mais na frente e quando eu cheguei não havia nenhum sinal dela. ― Explica, frustrada e irritada consigo mesma por não ter sido rápida o suficiente. ― Pensei que ela pudesse ter voltado até aí.

Você já tentou falar com ela? ― Pergunta, já também preocupado e desconfiado. Após saber por alto o que tinha acontecido em frente ao Departamento, e agora saber que Regina, supostamente, havia sumido, Knight já tinha uma ideia do que poderia ter acontecido.

― Está dando caixa postal. ― Desaba no chão, baixando a guarda e deixando a preocupação e o medo tomarem conta de seu ser.

Passe as coordenadas do lugar onde está e eu mandarei em seguida, alguém até ai para investigar e descobrir o que aconteceu. ― Pede, falando apressadamente. Apesar de não terem a total certeza do que tinha acontecido ainda, mesmo tendo uma ideia, não podia perder tempo. Cada segundo perdido, poderia custar a vida de Mills. ― Não deixe ninguém se aproximar até que isolem a área. ― Acrescenta. ― Também irei pedir que localizem o celular dela. ― A loira se levanta no pulo e segue rapidamente para a entrada do beco.

― Ok! ― Responde e tira o aparelho do ouvido. Já iria encerrar a ligação, quando escuta a voz do homem lhe chamando.

Emma?

― Pode falar... ― Diz, logo após levar o celular ao ouvido novamente.

Se a movimentação por ai chamar a atenção de civis ou repórteres, não diga nada. ― O homem avisa, bastante sério.

A Sargento assente e juntos encerram as ligações, e Emma não perde tempo em buscar o contato do novo Capitão na parte de mensagens e lhe enviar o que foi pedido, procurando colocar cada detalhe.

― Droga, Regina! Onde é que você está? ― Sussurra, olhando para o céu, angustiada. ― Eu preciso te encontrar... ― Algumas lágrimas caem por seu rosto.

•§•

Regina abre os olhos minimamente, parecendo muito sonolenta e desorientada, como se tivesse acabado de se acordar, sentindo uma forte dor em sua cabeça e em seus pulsos e tornozelos. Ela tenta se movimentar e estranha não sentir seus braços e pernas livres. Ao verificar o motivo, vê então, que eles estão muito bem amarrados por fios não muito grossos, que prendem-na à cadeira de madeira pouco desconfortável que está sentada. A Sargento olha ao seu redor, tentando reconhecer o lugar, mas não há nada que possa lhe ajudar no processo, pois, além de si, que se encontrava no centro daquela sala que ela jugou rapidamente ter uns 5 m², há apenas mais uma cadeira em sua frente e uma lâmpada pendurada no teto. Nem mesmo uma janela tem. Apenas uma porta de ferro.

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