7. Dono do jogo

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— Vou embora daqui.

— Não. Você não irá para lugar nenhum! – Quase gritei. – Sabe, até cogitei a ideia de te matar, mas infelizmente, não tenho o sangue frio necessário para isso. Então decidi ser um pouco mais... criativo.

— Sou um homem de família...

— Sim, claro que é! Por conta disso duvido que sua família ficaria satisfeita se assistisse isso aqui. – Virei a tela do celular para que ele enxergasse o vídeo da nossa festinha na cama. Francis virou o rosto, com um misto de fúria e confusão.

— Quem te contratou? – Ele perguntou. – Foi você quem colocou os documentos da empresa na internet, não foi? Quase a fez falir a agora quer comprá-la? Com certeza está a mando de alguém. Quem é?

— Ivi Gordon – Não hesitei em falar. – O garoto que você abandonou em um orfanato junto do irmão.

— O q-ue? – Seus olhos se arregalaram. – Vocês estão juntos? Tudo isso... É vingança?

— Sim. Sim... E sim. – Achei graça dele nem sequer imaginar que na verdade o Ivi era eu.

— Por favor – ele começou a implorar. – Não tive culpa. Gordon queria fazer pior com os garotos, mas eu os ajudei!

— AJUDOU? – Cuspi as palavras. – Jogá-los em um orfanato caindo aos pedaços, deixá-los nas mãos de um diretor pedófilo e encobrir o assassinato da mãe deles! Isso é proteger, Francis?

— Não tive nada a ver com a morte da mãe deles. Juro que não sei quem foi!

— E justamente por isso, sua punição será leve. – Peguei uma caneta nas minhas coisas e joguei para ele. – Os 5% da Gordon & Cia e todos os dados comprometedores que tiver guardado, por que sei que você tem muitos podres da família Gordon. Me dê tudo e então seu pecado estará perdoado.

— E se eu não quiser? – Ele perguntou em desafio.

Caminhei devagar até ele. Cheguei bem perto. Aproximei meu rosto do dele, e então... beijei sua bochecha com carinho.

Foi divertido. Francis tremeu de medo e meus olhos se fixaram nos dele, mostrando enfim maldade ao invés de sedução.

— Você é um alvo pequeno, não quer me desafiar – falei. – Jogo esse vídeo no YouTube e envio o link para seus filhos, sua esposa, família, empresas, vizinhos e até para a igreja se necessário. Quando você estiver destruído, quando não te restar mais nada, ainda não será o fim. Farei com que sofra tudo o que Ivi sofreu e mais. Então o que me diz, Francis? Vai assinar os papéis ou quer ver do que sou capaz?

Ele baixou a cabeça e começou a chorar.

Voltei para a cadeira, ainda nu, e me sentei com um sorriso vitorioso.

Voltei para a cadeira, ainda nu, e me sentei com um sorriso vitorioso

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Entrei em casa com todos os papéis na mochila.

Cantarolava de felicidade, as coisas não podiam estar melhores! Menos um alvo na minha lista e tudo ocorreu conforme o planejado.

Evil Boy (Romance Gay)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt