5. Sem parar

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Tirei minha calça e fiquei por cima da coberta, deixando meu corpo bem à mostra para quando David voltasse.

Não sei por que, mas meu coração batia forte e me divertia com aquilo. Respirei fundo e esperei que a porta se abrisse.

O coitado arregalou os olhos quando me viu.

— Ben?

— David.

Ele havia acabado de sair do banho, o cabelo molhado colava na testa e o cenho franzido lhe dava um charme a mais. Sem contar o corpo dele, com a pele molhada e um pouco eriçada. Aquilo mexeu comigo mais que o esperado.

— Desculpa – ele pediu, meio bobo. – É que... Vou dormir no sofá, tudo bem?

— Por quê?

— Porque acho que... Cara, para de se mexer assim. Não tô conseguindo pensar.

Parei de brincar com as pernas por baixo do cobertor e o encarei, com um sorriso.

— Melhor?

— Sim – e fez uma pausa, antes de desviar os olhos de mim. – Acho que vou indo então.

— Deixa de bobagem, pode dormir aqui. Não me mexo tanto quando durmo.

— Sério?

— Sim, acordo no mesmo canto em que deito.

— Não, não é isso – ele se aproximou – O que quero dizer é: Sério que quer só dormir comigo?

Mordi o lábio inferior, satisfeito com aquela pergunta.

David não conseguiu se segurar depois disso e veio direto para os meus lábios.

Seu corpo ficou por cima do meu e senti sua ereção. Os lábios dele tinham um sabor que me fazia querer mais, nossas línguas pareciam lutar entre si e ele me pegava de um jeito que não entendi mais quem estava no controle da situação.

Só sei que não aguentei e esqueci completamente o que estava fazendo ali.

Era para aquilo ser o que? Um passo da minha vingança?

A única coisa que tive certeza é que estava adorando tudo aquilo e queria mais.

— Não tenho camisinha – avisei, quando ele arrancou a bermuda e ficou só de cueca.

— Você sai de casa sem camisinha?

— Bem, – falei meio envergonhado. – É que já faz tempo...

Ele riu, levou um dedo aos meus lábios e me impediu de falar.

— Tudo bem. Eu tenho – ele se levantou rápido e foi até suas coisas, pegando uma camisinha da carteira.

Voltou para a cama com um pulo, brincalhão. Parecia uma criança, se divertindo, e quando tonou a me beijar estava mais animado que antes.

— Quer colocar em mim?

— Acho que você consegue sozinho – falei, sem querer parar com os beijos.

David tirou a cueca e deixou o pau à mostra. Observei aquele homem completamente nu na minha frente e fiquei extasiado. Ele não era só bonito, tinha alguma coisa naquele garoto que me fazia esquecer se já encontrei alguém com um corpo tão sexy. Mesmo meus olhos não podiam competir com aquilo.

Quando ele se ajeitou, veio para me penetrar. O começo foi devagar e senti tudo girar ao redor enquanto meus gemidos saíam por conta própria.

David entrou aos poucos, me pegou nos lugares certos e se deitou por cima do meu corpo enquanto beijava minhas costas e pescoço.

Evil Boy (Romance Gay)Where stories live. Discover now