Agente Boorman: Destinada A Você

Capítulo - 12

Espero que gostem e deixem seu voto, e comentem. Beijos.

#BoaTarde

— Que saudades de você ingrato. — Ela resmungou entre um beijo e outro, mas não parecia nada furiosa, apenas feliz por reencontra-lo — Pensei que havia me esquecido! — Tomou novamente seus lábios, mau lhe dando chance de raciocinar, responder que também havia sentido a falta dela esses dias, que não tinha ido visita-la porque estava muito ocupado, sua vida estava uma correria só. Fez reuniões com alguns agentes que o ajudaram a investigar o caso, foi em cada área de tráfico de drogas, fez apreensões que nem estava em sua jurisdição, era detetive de homicídios não da narcótico, mas interrogou diversos líderes de cartéis, fez apreensão de armas, drogas, até mesmo de animais silvestres que um desses cartéis contrabandeava.

Precisou do assassinato de Jack Connor para ir á tona toda a sujeira que estava sendo encoberta pela milícia, no fim tudo deu certo e ele só se sentiu aliviado por ter acabo.

Segurou firmemente os quadris de Liane contra o seu membro, o instinto animal florescendo em seu ser, mordeu os seus lábios roçando ainda mais, tentando se contentar apenas com aquela aproximação. Se ela soubesse seu nível de estresse e ansiedade, o quanto precisava se saciar, mal conseguia pensando o tempo todo como seria o sexo com ela.

Soltou um grunhido baixo quando sem querer Liane apertou seu ombro, ela largou seus lábios rapidamente para só então dedicar-se a olhar para o loca, só agora notando o ferimento.

— Céus! Fernando, está machucado. — Ela o soltou preocupada e ele a colocou no chão — Está sangrando.

Deu um sorriso de canto e acariciou o rosto dela, os cabelos longos e volumosos caiam em cascata ao redor de seu rosto angelical, uma camada fina de lágrimas nos olhos brilhos o fizeram se sentir com o coração cheio de uma sensação estranha, achara ser ternura. Ela estava triste por vê-lo ferido.

— Não é nada grave Liane, não precisa chorar. — Segurou seu rosto e beijou sua testa, a ponta do nariz e depositando um selinho nos lábios — Estou ótimo.

— É que as vezes me esqueço o quanto seu trabalho é perigoso, — a voz embargada denunciando o choro preso na garganta — precisa tomar cuidado.

— Vaso ruim não quebra fácil — Fernando brincou tentando alivia-la.

— Não brinque com isso, não tem graça.

Ela limpou as faces e se aproximou dele, já tinha tirado parte do terno, estava apenas com uma camisa social que precisou rasgar no braço para poder limpar o ferimento.

— Deixa-me cuidar disso para você, deveria ter ido no hospital para suturar.

— Liane, não foi nada demais, olha só. — Mostrou o braço para que ela olhasse seu braço, deu sorte da bala ter atravessado seu braço e não ter ficado alojada, muito menos ter atingido algum osso.

Ela assentiu e saiu do quarto indo buscar uma maletinha de primeiros socorros que ficava guardado na despensa do convento. Sentou na cama dela tirando os sapatos, pegou uma das almofadas colocando atrás das costas e fechou os olhos relaxando, só os abriu quando ela enfim chegou, as calças folgadas de pijama a deixavam com cara de pré-adolescente, isso era até estranho, mas tinha algo de selvagem nos olhos castanhos quando o fitavam, gostava disso.

Ela levantou a maletinha sorriso e andou sentando-se ao seu lado. Ele nem esperou que fizessem um curativo nem nada disso, estava apressado e sabia que se ficasse mais o secretario iria encher seu saco. Liane o fez tirar a camisa e lavar o ferimento com um sabonete próprio para ferimentos que ele não decorou o nome, depois o fez sentar-se novamente molhou um algodão com um tipo de álcool antisséptico limpando tudo cuidadosamente, ela parecia tomar um cuidado absurdo para não machuca-lo ou fazê-lo sentir dor, como se fazendo todo o trabalho vagorosamente diminuísse o incomodo. Quis sorrir, mas ela parecia bem empenhada em cuida-lo e não poderia negar que estava adorando o modo protetor como ela o cuidava.