2. Prólogo Antecedente à História

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23:00 horas da noite, dia 10 de Setembro de 1988

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23:00 horas da noite, dia 10 de Setembro de 1988

Eu, Bella White estava em casa com os meus pais. O habitual silêncio que sempre preenche a casa também envolvia o clima naquele momento, mas não por muito tempo.

O som da porta de entrada a ser destruída fez-se ouvir e eu e meus pais nos levantamos do sofá assustados.

- ENTREGEM-SE AGORA, PARA QUE NADA DE MAL ACONTEÇA! - a voz firme de um senhor se fez ouvir.

O meu pai agarrou na minha mão e aparatou para um dos muitos quartos que existem naquela casa e colocou-me no chão. Logo depois ele se colocou ao pé de mim e me cobriu completamente como seu eu fosse a mais cara joia do mundo e ele me quisesse embrulhar para me proteger.

Eu estava prestes a falar para que o meu pai me explicasse o que se passava, porém ele falou primeiro.

- Nunca te esqueças de me lembrar e nunca te lembres de me esquecer... - este disse ainda cobrindo o meu corpo que estava encolhido no chão.

- Pai... - eu tentei falar enquanto o corpo dele cobria o meu, mas ele me apertou mais forte e eu não consegui terminar a frase.

Ataques e gritos vinham do lado de fora daquele dormitório e preenchiam o som ao meu redor. Como uma menina de 8 anos, eu me sentia em autêntico pânico e horror.

Os feitiços continuavam a ser lançados para todos os lados e os passos das pessoas a correrem do lado de fora daquele dormitório era realmente aterrorizante. Eu e o meu pai continuávamos sozinhos dentro daquele dormitório, até que o som do puxador da porta e girar se fez ouvir e o medo me corroeu por dentro.

- Alguém vem aí... - eu falei baixo e o meu pai rapidamente agarrou em mim e me colocou dentro de um pequeno armário bem próximo de nós.

- Não saias daí, aconteça o que acontecer, não saias até ouvires silêncio em toda a casa. - o meu pai disse e de seguida alguém entra no recinto.

- Finalmente te encontro Benjamim. - uma voz quase tão fria como a do meu pai se fez ouvir dentro do local.

O silêncio apoderou-se do dormitório, mas a tensão era perfeitamente palpável no ambiente. Pela primeira vez na minha vida eu sentia medo, muito medo...

Alguns feitiços mudos começaram a ser lançados  e várias coisas se partiam durante a batalha que se estava a passar naquele local.

- Tu escolhes-te o teu fim! - o homem falou novamente e um mau pressentimento percorreu todo o meu corpo causando um arrepio - Como auror tenho que te levar para Askaban por seres um dos antigos aliados descobertos do Lord das Trevas.

- Eu era aliado dele, mas já não sou. - o meu pai falou de forma firme.

- Não vale apena tentar enganar-me! Está preso Benjamim. - o tal auror decretou.

O som da porta a abrir novamente interrompeu a discussão e novamente um grande combate deu inicio. Podia perceber como cada vez mais pessoas entravam dentro do dormitório e a batalha prosseguia.

- Não tente resistir ou terá que ser eliminado. - uma voz feminina falou com alguma pena na voz.

- Prefiro morrer a ser preso de forma injusta. - o meu pai falou firme, como sempre.

- A escolha foi sua... - a voz do primeiro senhor a entrar aqui se fez ouvir novamente - AVADA KEDAVRA!

Ouvi como algo pesado caiu ao chão e sem mais demoras abri com calma um pequeno espaço na porta daquele armário para observar o que tinha acontecido. Foi nesse momento que vi como um corpo estava no chão... e esse corpo era o corpo do meu pai.

Um senhor foi até ele e ajoelhou-se ao seu lado, com calma agarrou no corpo caído no chão do meu pai , tocou-lhe, levantou o rosto e disse.

- Morto...

Uma lágrima caiu pelo meu rosto gelado...

Nunca antes eu tinha chorado...

O meu pai me tinha proibido...
Mas após aquelas palavras, eu não consegui conter os meus sentimentos, nem mais um segundo...

Quando finalmente o som daquelas pessoas a aparatarem para fora de minha casa se fez ouvir eu saí de imediato do armário em pânico.

O corpo do meu pai já não estava ali, saí a correr por toda a casa e encontrei 3 dos meus elfos abraçados a chorar no final das escadas.

- Onde está a minha mãe? - eu perguntei cheia de lágrimas nos olhos, precisava do seu consolo.

Foi aí que ao ver o rosto dos meus elfos, olhando para mim aterrorizados e mais magoados que nunca, eu percebi...

Naquele fria e horrível noite eu perdi as únicas duas pessoas que eu tinha na minha vida...
A partir daquele dia eu estava... 

Sozinha...

Sozinha

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AUTORA

Breve prólogo que decorre no passado.

A partir daqui a história deste novo início da Bella White vai começar!!

BEIJOS VENENOSOS


A Menina Veneno -  Draco MalfoyWhere stories live. Discover now