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Mari: Chupa logo.- Ouvi a voz dele misturada em gemido.

Lua: Me chupa também.- Debochei levantando do sofá.

Escutei a risada deles e sai do quarto indo pro meu.

Victor tava fumando um cigarro, acho que maconha.

Índio: Escuto os gemidos daqui.- Falou sem me olhar.

Lua: Infelizmente eu não vou poder te matar enquanto você dorme pq você tá acordado e eu não consigo acordar sem te acordar junto.- Falei qualquer coisa que veio na minha mente.

Índio: Pelo menos admitiu que ia agir na trairagem comigo.- Soprou a fumaça.- Ia me matar pq? - Me olhou.

Me deitei na cama e fiquei calada olhando pra ele de costas, logo ele virou como se esperasse uma resposta.

Lua: Por você estar certo, dessa vez.- Falei rápido jogando minha cara no travesseiro.

Índio: Eu escutei não.- Se fez de doido sentando na cama também.

Lua: As vezes não consigo retribuir o que cê faz por mim.- Falei com a cara no travesseiro.

Índio: Diz mais, gostei.- Falou se aproveitando.

Bufei e me sentei de frente pra ele.

Peguei o cigarro da mão dele e fui até a janela jogando lá, voltei e sentei no colo dele.

Lua: Me desculpa, por não retribuir todo carinho e as vezes ser ingrata.- Revirei os olhos e ele sorriu.- Não faço por mal, é meu jeito.

Índio: Jeito malzão.- Falou segurando meu rosto e me dando um selinho.

Lua: Você ia pra missão sem me avisar mesmo? - Perguntei chateada.

Índio: Sim.- Respondeu na cara dura.

Fui me levantar do lado dele e ele me segurou rindo, comecei a dar meus tapas no peito dele.

Lua: Eu não vou parar te te maltratar, eu amo você demais e só sei demostrar de batendo, desculpa.- Falei fazendo uma carinha de fofa.

Índio: Aproveita que eu te amo e deixo.- Puxou meu cabelo.

Lua: Aí, para.- Pedi tentando segurar a mão dele e ele soltou.

Índio: Minha forma de demonstrar amor, igualdade, sacas? - Gargalhei.- Só não devolvo teus socos, teus tapas, pq tu desmonta e me faz cair junto.

Lua: Voce é muito fofo.- Apertei ele.- O máximo que eu digo é que se você tivesse desmontando, eu iria tá rindo.

Índio: Muito bom pra tua cara.- Deu dois tapinhas no meu ombro.

Sorri e me joguei na cama morrendo de sono.

Índio: Tá achando que é assim? - Falou beijando meu pescoço.- Pode pagar toda a raiva que você me fez passar com sexo.

Lua: Que raiva? - Me fiz virando pra cima.

Ele me beijou e deu um tapão na minha bunda, puta que merda.

Já sei que vou ficar sem andar.

No MorroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora