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Se esse capítulo chegar a 100 comentários, eu faço especial de Natal com 7 capítulos em maratona.

Comentários como "continua; posta mais; mais; quero mais; posta mais um" serão excluídos, isso é considerado spam.

Comentem o que vocês tão achando do livro, comentem sobre as falas dos personagens e tal.

Se bater a meta até 17h de hoje (23/12) eu posto os capítulos, caso contrário, irá ter capítulos na quarta feira (26/12).

Boa leitura.

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Lua 🌙

Finalmente eu estava livre da escola, não que eu não gostasse, mas os adolescentes não eram muito legais.

Todos passaram e querendo ou não, saudades já tenho.

Eu tava trocando mensagens com o Victor, que tava trabalhando como sempre.

Mensagens 📱

Lua ✨: Mano, geral que ver diz que é pequena.

Índio 🖤: Teus peitos são bonitos pô, cabem na boca direitinho 🤤
Índio 🖤: Mas que bagulho é esse de "geral" ?
Índio 🖤: Quem tem que ver essa porra sou eu, qualfoi.

Lua ✨: Corre que o corno tá puto 🤣

Índio 🖤: Q isso, Lua
Índio 🖤: Vô socar um rojão e explodir ele no teu cu
Índio 🖤: Não quero mais idéia com você hoje não
Índio 🖤: piranha

Lua ✨: Amas c tá bravo, preto?

Mensagens 📱

Ele visualizou e ignorou.

Gaitei alto do meu quarto.

Aproveitei pra deixar o celular de lado e ir arrumar a casa.

Lua: Amiga, vamo sair da bad.- Entrei no quarto da Vic.- Vamos arrumar a casa.

Vic: Eu já lavei os banheiros e a sala.- Respondeu concentrada no jogo.

Lua: Tá bom, filha da puta.- Sorri falsa pra ela e sai atrás da Marina.

Ela se levantou atrás de mim e começamos a arrumar a casa.

▪▪▪

Terminamos a arrumação lá pras dez da noite, jogamos várias coisas foras, coisas que não precisamos e tem gente precisando.

Até a Victória se levantou e ajudou tirando roupas, sapatos e tudo que a gente não usa.

No fim da noite, como sempre o Laranjinha veio pra cá.

Eu não me incomodava nenhum pouco com a presença dele, já era um irmão.

Mas sei que por morar três pessoas na mesma casa, um casal fica sem intimidade.

Mas isso não é problema pra Mariana que não nos poupa se escutar seus gemidos as 03h da manhã!

Terminamos de jantar, Victória ficou assistindo série, o casal ficou com ela e eu decidi dar um rolê atrás do Victor.

Comecei a subir o morro tranquilamente, tinha poucas pessoas na rua.

Do nada começa uma movimentação estranha, meninos de fuzis pra lá e pra cá.

Isso já começou a me aperriar, faltava poucas vielas pra eu conseguir chegar na casa do Victor.

Eu tava quase lá quando os fogos foram ao céu e os tiros começaram.

Eu não sabia o que fazer, me escondi em um beco e me sentei lá com um puta medo.

Eu nem conseguia respirar direito, eu tava nervosa demais.

Escuto alguém correndo e fecho meus olhos e me encolho no chão frio.

Crocodilo: Tu tá fazendo o que aqui sozinha, garota?

Eu nem conhecia esse moço.

Lua: Eu tava indo pra casa do Índio e fiquei no meio dos tiros.- Falei nervosa.

Ele olhou pros lados e depois me olhou.

Crocodilo: Vem comigo, eu te protejo! - Estendeu a mão e me encarou.

No MorroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora