| Capítulo III: Queenie Harper |

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"Preparado para desvendar o mundo que existe em baixo de nossos olhos? " 

"Preparado para desvendar o mundo que existe em baixo de nossos olhos? " 

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Acordei suada e com o coração batendo forte. Olhei no relógio. Três e meia da manhã. Suspirei fundo. Tentando me convencer que eu dormi logo que me deitei na cama e tudo havia sido um sonho. Eu fedia a suor, sentindo meus loiros cabelos grudarem em minha testa. Precisava de um banho urgente.

Liguei o chuveiro, deixando que a água morna me molhasse. Respirei fundo enquanto passava o shampoo sabor maça verde em meu couro cabeludo. Amanhã eu provavelmente me arrependeria por lavar meu cabelo de madrugada, mas não podia fazer nada, lavar o cabelo sempre me relaxou e seria uma boa distração para o que vi/sonhei.

Deixei a espuma se dissolver de meu cabelo e passei o condicionador. Acho que fiquei mais de uma hora naquele chuveiro. Enrolei meu cabelo em uma toalha branca e meu corpo em uma azul. Escolhi uma camisola amarela para usar e me deitei novamente, dessa vez dormi sem nenhum pesadelo ou coisa parecida.

...

Acordei bem cedo, eram recém cinco e meia da manhã. Meu cabelo estava horrível. – e eu poderia muito bem prometer que nunca mais o lavaria de noite, mas todos sabemos que eu estaria mentindo – Estava chovendo demais e também estava frio. Vesti a roupa mais quente que eu possuía. Tentei pentear meu cabelo, mas nada o deixava bom, então o deixei solto. Ouvi o barulho do fogão sendo ligado, arrumei meus materiais e desci.

– Bom dia, mamãe. – Disse quando entrei na cozinha.

– Bom dia, amor. – Mamãe sorriu enquanto terminava de espremer o suco de laranja. – Acordou cedo, caiu da cama?

Respondi um "Sim" sorrindo e ela retribuiu. Joguei minha bolsa em uma das quatro cadeiras e sentei em outra, precisei fazer pouco esforço para pegar uma fatia de peito de peru e colocar entre as fatias de pão de forma. Enquanto dava a primeira mordida mamãe se sentou a minha frente e encheu os dois copos de suco. A chuva caia lá fora e às vezes os galhos das árvores batiam no vidro, fazendo um barulho um pouco irritante.

– O que aconteceu com seu cabelo? – Ela perguntou ao perceber o ninho de pássaros que estava em minha cabeça.

– O lavei de noite. – Suspirei. – Desculpe.

– Eu já te falei, não fique pedindo desculpas para tudo, vai dar a entender que você é uma pessoa  insegura. E isso pode ser tido como uma fraqueza pelos outros

– Você é dramática e, também, eu devo admitir que sou um pouco disso.

Abri um sorriso e dei de ombros. Mamãe revirou os olhos, ele odiava quando eu ficava me denegrindo. "Você devia ser mais segura de si." Dizia ela.

– Não, isso é o que você pensa que é. Você é forte e poderosa! – Corrigiu minha mãe. – Lembre-se disso, meu amor.

Acenei a cabeça, fingindo concordar com ela, comi duas sanduíches e mais um pedaço de omelete. Tomei a jarra de suco de laranja inteirinha.

A Filha Do Caos - saga A Capa livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora