Livro 1 - Saga A Capa
Na pacata cidade de Santa Mariana, onde absolutamente nada de extraordinário acontece, Luzianna Harper vive sua adolescência ao lado da mãe, a enfermeira Delilah Harper. Assombrada desde a infância pelo acidente que matou o pa...
"Preparado para desvendar o mundo que existe em baixo de nossos olhos? "
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|Capítulo I: Nova escola, novos problemas.|
Os raios de sol entravam pela janela do meu quarto, o despertador tocou sinalizando minha hora de acordar. Grunhi. Me revirei na cama. Fiz de tudo, menos levantar minha mão e apertar o pequeno botão vermelho localizado na parte superior do despertador.
– Bem melhor. – Suspiro aliviada. Voltando a dormir.
Meu momento de descanso durou pouco, já que alguns segundos após fechar meus olhos a voz de minha mãe ecoou do outro lado da porta. Eu abri os olhos com dificuldade, me apoiando nos cotovelos para olhar no relógio.
6:30
– Ai meu Deus! A escola!
Eu estava atrasada! Muito atrasada! Mais precisamente quarenta minutos desde de que eu ter acordado. Enquanto tentava sair dos embaralhados cobertores cor de rosa qual eu usava para dormir, acabei me desequilibrando e caindo, fazendo barulho tão alto quanto a batida na porta que vem logo depois.
– Luzianna! Eu sei que está acordada! Você tem dez minutos para se arrumar!
A voz de minha mãe reverberou do outro lado da porta. Soltei um grunhido ao levantar e sentir uma leve dor em minha bunda, eu ainda massageava uma das minhas nádegas quando abri a porta e encontrei mamãe com um sorriso no rosto e os cabelos loiros bem presos. Ela ainda não vestia o uniforme de trabalho, mas sim uma calça jeans e uma camisa polo verde.
– Dez minutos.
Antes mesmo de eu formular alguma resposta, mamãe já descia as escadas. Me restando apenas fechar a porta e tentar me arrumar o máximo possível.
...
Escolhi a combinação de roupa mais simples possível. Uma calça legging preta, uma camiseta branca e um moletom vinho que roubei do armário de minha mãe, para os pés um all-star branco e velho, por fim, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo baixo, deixando a franja solta. Peguei minha bolsa, certificando que todos os materiais – incluindo os horários da nova escola – estivessem lá, tirei meu celular do carregador e dei uma última olhada no espelho.
Eu parecia saudável para quem dorme menos de oito horas por dia. Claro, havia pequenos indícios de olheiras se formando abaixo de meus olhos, mas não era nada que uma boa noite de sono resolvesse.
Desci em direção à cozinha, o cheiro de panquecas predominava no ambiente. Mamãe estava sentada na pequena mesa redonda de quatro lugares que ficava na frente da janela, possibilitando que bastante luz natural entre no local. Ela tomava um gole de suco de laranja quando me viu.
– Bom dia, filha. – Disse mamãe se levantando e me dando um beijo na testa. – Dormiu bem?
