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— Elas não dizem nada... — O detetive dá de ombros.

— E você diz? — O homem nega rapidamente. ­— Pois é! — Fala, arqueando a sobrancelha, encarando o homem, que se encolheu um pouco.

— OK! Vocês venceram. — Rende-se, vendo o sorrisinho vitorioso de Regina. — Mas sabe... — Fecha os olhos e passa a mão no rosto. — É questão de higiene poxa!

— Mike! — Todos o repreende em conjunto.

— Deixe de ser hipócrita, viu? — Graham fala, todo zombeteiro, levantando um dedo em direção ao detetive. — Deixe de ser hipócrita. — Reforça. — Ok! Vamos voltar para as histórias. — Pede, voltando a se encostar na cadeira. — Tenho uma história bem interessante. — Esfrega uma mão na outra e começa a sorrir. — Eu conheci uma garota em um final de semana de férias em Nova Iorque. Fomos transar em uma cabana dos pais dela, no meio do mato. No meio da transa, na melhor parte, ela parou tudo e me pediu para urinar nela.

— Isso foi bem estranho. — Mike murmura. Sua expressão confusa, com o olhar direcionado para cima, entregava que ele estava tentando imaginar a cena.

— Ela gozou logo depois. — Humbert continua, chocando ainda mais os colegas.

— Você atendeu o pedido dela? — Eric pergunta, surpreso.

— Você achou mesmo que eu iria deixar de satisfazer alguém, só por que acho estranho a forma como ela sente prazer? — Questiona retoricamente. — Talvez, meu querido, você precise aprender que o sexo a dois, as duas partes precisam sentir prazer. — A seriedade nas palavras e no tom, deixava claro que ele não estava brincando. — Não podemos ser egoístas e pensarmos apenas no nosso prazer.

— Uau! — Regina bate palmas e até se levanta. — Eu te criei direitinho, discípulo de Regina Mills. — Dá uma tapinha no ombro do homem e volta a se sentar. — Bem, eu já transei com uma que me pedia mais para bater na cara dela e chama-la dos piores nomes que eu conhecesse, do que fodê-la. — Conta sorrindo e balançando a cabeça negativamente com as imagens do momento vindo em sua mente.

— Eu não tenho experiências legais assim! — Mike diz, parecendo uma criança quando não consegue o que quer, fazendo até bico e cruzando os braços. Só faltou bater o pé.

— Eu adoro essas mulheres com gostos estranhos. — Regina solta em tom pensativo. — São as melhores na cama. — Acrescenta, vendo o Capitão concordar com o que diz.

— Só perdem para as grávidas. — Graham ressalta.

— Talvez. ― Mills pondera. — Ah! Eu amo o mundo da boceta. — Solta, fazendo os outros três rirem.

— Estamos juntos! — O Capitão murmura e então brindam com o café.

A conversa animada e descontraída é interrompida pelo toque de alarme do celular de Humbert, informando que a pausa acabara.

— Hora de voltar ao trabalho, pessoal! — Avisa, pegando as xícaras vazias e se levantando.

•§•

— Você não seria capaz de fazer isso. — Monique murmura de olhos arregalados, tendo uma arma apontada para a testa. Estava encurralada na parede.

— Tente. — Jhuan murmura, destravando a arma e encostando o cano, vendo a mulher tremer na base.

Regina estava bastante concentrada assistindo mais um capítulo gravado na noite anterior, de uma de suas amadas novelas, quando seu telefone celular toca. No visor, o nome de Cora Mills cheios de emojis, todos colocados por Emma, piscava.

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