[Concluída | Em breve ebook na Amazon]
Cecília sempre foi uma garota alegre, até o momento em que se viu sozinha ao perder todos os seus amigos. Além disso, sempre recebeu comentários destrutivos sobre sua aparência. Seja lhe recomendando para que e...
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Oi, gente bonita! Tudo bem com vocês? Eu estou bem!
No fim do domingo, mas está valendo!
Deixei vocês bem tristinhos na semana passada, sinto muito por isso. Mas por favor, não me odeiem!*Tenho um coração com buraquinhos...😭👈🏻*
No mais, espero que tenham uma ótima leitura!💜
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Dor angustiante. Dificuldade para manter os batimentos cardíacos regulados. Sensação ruim pairando na garganta, não deixando com que uma palavra sequer saísse pelos lábios. Era horrível sentir cada uma dessas coisinhas, ainda mais quando todas estavam sendo sentidas ao mesmo tempo. Não demorou muito para que a dor de cabeça se juntasse com os demais sentimentos. Era cansativo. Era doloroso. O choro saía sem escrúpulos. Cecília ao mesmo tempo que queria gritar, também queria se calar e não escutar mais nenhum barulho.
A garota fechou a cortina de seu quarto, não querendo ter a visão da janela da casa ao lado. Nem nada que remetesse àquele local. Não queria estar se sentindo assim, não queria ter se abalado tanto por apenas não ter recebido um convite para aquela festa. E pensando por esse lado, Cecília sabia que ela nem iria mesmo caso tivesse sido convidada. No entanto, sabia que o Hoseok teria feito ela ir. Teria feito ela criar coragem para enfrentar mais um dos seus medos. Pois bem, o garoto sequer tinha lhe convidado para a sua própria festa, quem dera insistir para que a menor comparecesse.
Estava chateada e com um coração recheado de mágoas.
Estava lutando contra tantas barreiras, essas que o Hobi estava fazendo questão de lhe dar um pezinho. E agora, se viu pensativa e abalada. Ela torceu por ele e foi assistir o seu teste. Enfrentou o seu medo de ficar muito tempo em meio a várias pessoas naquela arquibancada, por ele. Estava passando por um processo de autoaceitação. Voltou a tocar em uma bola de vôlei sem sentir mágoas graças a ajuda dele, estava se encorajando para tentar várias coisas mais, tudo por estar recebendo o incentivo que tanto precisou. Aquele empurrãozinho. Cecília estava lutando internamente consigo mesma, dizendo que deveria confiar mais em si, que deveria lhe dar uma nova chance.
Fazia mais de semanas que não tinha uma nova crise. Era um recorde.
Estava passando a largar a sua máscara, pois Hoseok estava fazendo ela notar que o seu sorriso não era algo feio, que as suas sardas eram raras e que lhe deixavam ainda mais bela. Estava se olhando por mais tempo no espelho, mas não para se criticar, mas sim para tentar enxergar a beleza que ela tanto negava ter. Estava disposta. Sim, essa era a palavra correta. Cecília se sentia disposta a enfrentar tudo o que vem lhe afligindo, tudo que ultimamente tem lhe jogado para dentro do seu abismo. E tudo isso, toda essa reconstrução, foi tomada por uma iniciativa de Hoseok. Não teria tido coragem para tal feito sem a ajuda dele. O empurrãozinho.
