[Concluída | Em breve ebook na Amazon]
Cecília sempre foi uma garota alegre, até o momento em que se viu sozinha ao perder todos os seus amigos. Além disso, sempre recebeu comentários destrutivos sobre sua aparência. Seja lhe recomendando para que e...
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Mais uma capítulo saindo do forninho, espero que possam gostar! Aos poucos estamos tendo mais interações do nosso ship, Hehehe! 💜
Enfim, boa leitura e beijinhos!💜✨
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Se fossem rotular o que a pequena Cecília sentiu ao receber mais um dos bilhetinhos sorridentes de Hoseok, iriam se surpreender. Por um momento todas as suas preocupações foram deixadas de lado, dando espaço para a sensação quentinha que tomou espaço dentro do seu peito — essa sensação que, a garota não sentia há muito tempo. Em sua cabeça, evitar era o melhor remédio, o mais sensato e a opção mais correta a se tomar. Porém, parecia que conforme o tempo passava, mais a sua mente e coração diziam que talvez, ela estivesse errada.
Não era fácil superar os temores do passado, isso todos sabiam. Ninguém, ninguém mesmo, não continha algum trauma do passado que os atormentavam até os dias atuais. Uns superavam, outros lidavam apenas como uma mera lembrança ruim, mas outros - Como a pequena Cecília - sofriam até hoje com esse trauma. Seu futuro e presente eram abalados por conta desse trauma, que martelava em sua mente de maneira contínua.
A mais nova havia perdido tantas pessoas ao longo do tempo que, temia perder mais uma. Então, para evitar que isso ocorresse, o melhor a se fazer era não se aproximar de ninguém. Se ela não criasse vínculos e sentimentos afetivos com alguma pessoa, ninguém poderia lhe machucar novamente com a dor da partida; Dor do abandono.
E entre essa sua lógica, entrava Jung Hoseok — o garoto que estava prestes a derrubar essa barreira, destemido a fazê-lo. O garoto ainda não sabia bem os porquês da menor ser assim, não entendia quase nada do que ela estava passando, mas aí que estava, ele queria saber e queria ajudar. E ele iria, ou não se chamava: Jung Hoseok. Ou como preferem o chamar: Jhope e Hobi. Ele era dono de uma esperança misturada com uma perseverança que, em suma, eram únicas.
— Então vocês dois farão um trabalho juntos, querido? — A mãe de Cecília questionava curiosa enquanto ela e seu marido almoçavam juntos da família Jung.
— Sim, eu convenci ela a ser a minha dupla. — O Jung mais novo encolheu-se sobre a cadeira no qual estava sentado, envergonhado — Temos que entregar essa primeira parte logo. — Ele falou mais para si mesmo do que para o restante da mesa, pensando em como poderia falar com a Cecília sobre o trabalho.
Ele não queria assusta-lá, muito pelo contrário, Hoseok procurava pensar em uma maneira de deixá-la o mais confortável possível perto dele. Já sabia que a menor não gostava que a encarassem demais, mas esse era um dos problemas para ele, pois o mais velho sentia-se meio inerte ao estar próximo da menor. Ele gostava de encara-lá, gostava de analisar as suas feições tímidas, e gostava ainda mais quando tinha o privilégio de ouvir a sua doce voz. Tais coisas eram raras, mas no final, valia a pena o esforço para obtê-las.
