23. As escolhas que fazemos

3.9K 441 199
                                    


Olha só quem voltou uma semana depois?!?! E trouxe não só um capítulo novinho, mas também algumas novidades?!

A primeira é: CAPA NOVAAAAAA. Não sei se vocês vão perceber de cara, mas espero que curtam. Eu gostei de colocar nossos outros personagens nela.

A segunda é: ESTAMOS NO LONGLIST DO WATTYS 2018. Se eu surtei? Nah, imagina. 

A terceira é: temos 10 capítulo até o final da nossa fic :( Bateu uma bad, agora. Mas não vamos desanimar que ainda tem coisa pra acontecer, okay?

Vamos ao capítulo??







Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Camila

Aos poucos, a realidade vai afastando meu sono com o barulho do despertador do celular, mas levantar é exigir demais de mim mesma, logo à essa hora da manhã. Não sou uma pessoa matutina e nem sempre acordo de bom humor, mas hoje, mais precisamente, não estou com vontade alguma de sair da cama ou do meu quarto. Aperto os olhos em direção ao aparelho e vejo que ainda não são nem sete horas. O primeiro pensamento que me ocorre é que eu poderia dormir até o meio dia, mas sei que papai não vai permitir tal regalia, porque eu prometi ajuda-lo na livraria durante o recesso de outono e assim tem sido nessas últimas duas semanas de folga. As horas passam voando à medida que o trabalho na Cabello's, assim como meu isolamento em relação às festas organizadas eventualmente por alguns alunos do colégio, além, é claro, do distanciamento no que se refere à Lauren e qualquer tentativa sua de me contatar. Não nos falamos desde o dia em que o diretor encontrou comprimidos não só na sua bolsa, mas também no seu armário. Acho que, no final das contas, estou a evitando como se ela tivesse algum tipo de doença ultra-mega-hiper infecciosa.

Esses últimos dias têm sido os piores desde que eu me lembro. Talvez tudo que aconteceu entre nós, o esfriamento da nossa relação e a saudade que sinto da sua presença, tenha me deixado ainda mais para baixo, somado ao fato de que mamãe não apareceu em casa depois que eu descobri sobre os papeis do divórcio, sequer ligou para nos deixar informados sobre qualquer coisa. Papai tem agido como se nada estivesse acontecendo e que a incômoda ausência é explicada por mais uma de suas longas viagens. Eu sei, no entanto, que só está mentindo para si mesmo e que, uma hora ou outra, isso vai explodir em nossas caras. No fundo, eu gostaria de ser tão egoísta quando ela está sendo e apenas não sentir nada, mas sequer consigo fingir que não estou bem. Só tenho vontade de ficar no quarto e dormir o tempo inteiro, sem intervalos para outra coisa. Acho que é porque, quando durmo, a decepção dá uma trégua e meu peito não se aperta tanto. A sensação de desespero que se acumula no meu peito dia após dia precisa de alguma coisa para diminuir, tem de ser liberada de alguma forma, só que eu não faço ideia de por onde começar.

Qual som seguir? [EM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora