- Iremos conversar, prometo! – Falo olhando para Carl que mantinha uma conversa com dois homens muito bem trajados, mas nem um minuto ele deixa de olhar para nós, ele estava com a mão na espada, e seu rosto estava fechado, ela podia ver a sombra do príncipe que conhecera a meses a atrás, e isso dava medo nela.

- Entendo – Fala ele olhando, para Carl também. – Mas, precisa ser hoje.

Ela sabia que sim, Carl sai do salão com os dois homens, e dá uma última olhada para mim, ela sabia que voltaria logo e tinha que ser rápida.

- Me encontre em cinco minutos no meu quarto, seja discreto e vejo se ninguém o viu ou o segue.

- Claro! – Terminamos a dança e eu dou uma leve olhada para Lise, que estava em uma conversa harmoniosa com Albert, ela não podia estragar a noite dela, subo as escadas na desculpa de descansar com pouco, dizendo que logo descerei. Ela não havia visto Laura hoje, e isso a estava deixando com orelhas em pé!

Deixei a porta do quarto entre aberta, e pedi a Deus que ele subisse logo, Carl viria atrás dela, logo que sentisse sua falta, andando de um lado para o outro os minutos passam, e ela estava ficando mais imperativa, então ele entra e fecha a porta.

- Prestou atenção se alguém o viu? – Pergunto para ele.

- Sim, ninguém, mas Laura subiu também deixei ela ir na frente, ela entrou no quarto e fechou a porta.

Aquilo não era bom!

- Seja rápido, não temos tempo!

- Você não é que pensa ser Chloe – Fala ele chegando perto. – Você não acha coincidência demais sermos tão parecidos?

"VOCÊ NÃO É QUEM PENSA SER" As palavras da cigana voltam na sua mente de imediato.

- Você é minha irmã Chloe!

- Não, isso é coisa da sua cabeça! – Digo para ele.

Então ele pega uma navalha, e eu me afasto dele.

- Thomas, por favor! – Falo, andando para trás, mas para a sua surpresa ele faz um corte na calça e a rasga.

- Olhe! – Ele vai mais para perto da luz, e vira, então ela se depara com a mesma marca que ela tem na perna, no mesmo lugar, na mesma perna, do mesmo jeito. Sentir minha cabeça rodar, não podia ser, como aquilo era possível?

- Nós do sangue real de Lagnos, nascemos sempre com essa marca, que simboliza o sol e nascemos com os olhos amarelos.

Lagnos?

- Você é um infiltrado! – Falo andando para trás novamente.

- Sim, não se preocupe nunca a machucaria, já tive chance te machucar e nunca fiz, porque faria agora?

Aquilo era verdade.

- O que você quer? – Pergunto para ele.

- Vim no proposito de vingança, mas achei uma coisa melhor que isso, você! Agora me diga, onde você viveu esse tempo todo?

Ela podia confiar nele? Por Deus ele era um infiltrado, mas algo dentro dela, sabia que ele era bom; ela estava confusa, estava com medo, e ele tinha a mesma marca de nascença que ela, como ele falou marcas assim vem de parentesco de família e passa para os seus descendentes! Sophia não tinha ela, nem papai e nem mamãe!

- Eu era de Lagnos! – Falo, com a mente formigando.

Seus olhos se arregalam!

- Mais como? Eu nunca a vi!

- Os imundos – Falo com a voz vacilante. – Sou uma imunda, trabalhávamos para vocês ao arredores de Lagnos. – Ele passa as mãos nos cabelos.

- Você estava esse tempo todo perto de nós! – Ele quase grita. – Você sabe a história? – Ele pergunta.

Apaixonada pelo o Inimigo. ( Completo)Where stories live. Discover now