Capitulo 6

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NICOLE: Podemos sair para tomar uma bebida qualquer hora, o que você acha? Para conversar... sobre tudo o que aconteceu em nossas vidas esses últimos quinze anos.

COLIN: Isso seria óptimo!


Daryl está sozinho na sala de descanso quando eu volto da cozinha.


DARYL: Você encontrou o Colin?

NICOLE: Sim, e adivinhe só? Eu estou muito feliz por você ter me mandado lá!

DARYL: Sério? Porquê? Ele combina com seus padrões de beleza?


Eu fico vermelha, envergonhada com a sua pergunta.


NICOLE: Nada a ver.

DARYL: E qual seria o padrão de beleza, então?


Sinto que fiquei mais vermelha ainda, meu rosto pega fogo.


NICOLE: Ah, bem, hm... Nenhum tipo especifico.


Eu não quero falar sobre esse tipo de assunto com ele! Isso não deve ser misturado com o trabalho, e além disso, ele é um dos meus superiores.

Ele começa a rir.



DARYL: Pá, bem na cara! Você sabe separar as coisas e tem personalidade, isso é óptimo. Eu prefiro assim do que pessoas falsas!

NICOLE: Ah, hm...


Ele dá um passo em minha direcção e sorri, sem dizer nada. Não sei ao certo o que dizer, ou como reagir.

Ocasionalmente, eu olho séria para ele, diante da sua atitude. Ele também não está se movendo.


DARYL: Mas voltando ao assunto, você ainda não disse... Porque você ficou tão feliz ao falar com Colin na cozinha? Por acaso você teve alguma queda por ele?

NICOLE: Porque eu reencontrei um grande amigo de infância! Eu nem imaginava que ele estava trabalhando aqui. Colin foi meu vizinho quando éramos crianças, foi muita coincidência encontra-lo aqui! Fico feliz por voltar a ter contacto com ele, obrigada por isso, mesmo sem saber, você fez com que meu dia ficasse mais feliz!

DARYL: Eu gosto de fazer papel de génio da lâmpada ou fada madrinha. Não sei com qual dos dois eu pareço mais!


Não consigo deixar de rir, ele tem um lado brincalhão, gosto disso. Mesmo que, às vezes, ele exagere um pouco. Mas pelo menos ele é divertido.

Daryl esconde um bocejo discreto com a mão, depois, se espreguiça, levantando os braços. E isso faz com que levante um pouco a sua camiseta e uniforme do hospital, e mostra a sua barriga.

Seu estômago é durinho, seu abdómen é bem definido... Ele deve praticar algum desporto ou musculação... ou pelo menos algum tipo de corrida. E ele é bastante bronzeado...

Daryl me pega olhando para ele, após terminar de se esticar. Me sinto como uma criança que foi pega no flagra, com a mão dentro de um pote de doces.

E aqui estou eu, corando novamente. O que há de errado comigo?!


DARYL: Voltando aos seus padrões, acabei de ter uma ideia melhor.


Meu coração acelera, e eu nem sei bem porquê. Eu tusso.


NICOLE: Hm, sim...


Ele olha para mim, sorrindo.


DARYL: Bom, ainda não terminamos, mas as pizzas devem estar chegando. Você vem comigo para ajudar a pegá-las?

NICOLE: Você está com medo de não aguentar com todas as caixas?

DARYL: Ah não. Como você acabou de ver eu tenho alguns músculos. Mas eu quero lhe mostrar um outro show...


Eu levanto a minha sobrancelha, não tenho a certeza se estou entendendo.


NICOLE: Que show?

DARYL: Meu bíceps, tríceps, deltoides e coisas do tipo... Bem definidos enquanto eu carrego as caixas das pizzas nos braços.

Amor nas UrgênciasWhere stories live. Discover now