A noite iria ser longa...

•§•

— Como ficou sua situação com o corno de NYC? — Emma pergunta para Regina assim que ela entra em sua sala.

— Ele está no hospital. — Swan arregala os olhos, surpresa com a resposta. — Ele levantou a mão para mim e eu o ataquei. — Deu de ombros. — Disse poucas e boas, e o denunciei por ameaçar me agredir.

— O que você quebrou nele? — Deitou-se no sofá.

— Dois dedos e o punho direito. — Foi até o sofá que a loira estava, levantou suas pernas e se sentou, colocando-as em cima das suas, iniciando um carinho.

— Logo o direito? — As duas sorriram. — Espero que ele seja bom com a mão esquerda. — Murmurou bem-humorada. — E a mulher?

— Está internada num manicômio. — Suspirou.

— Ai... — Fez uma careta de dor, colocando as mãos na barriga.

— As dores ainda estão muito fortes? — Emma assentiu. — Já tomou outro remédio? — A loira negou. — Acho que já pode tomar...

— Acho que o remédio não está mais fazendo efeito. — Sussurrou com a voz fraca. — Ai... Acho que vou morrer de tanta dor.

— Acho melhor eu te levar no hospital. — Sugeriu, já se levantando do sofá e procurando a chave do carro em cima da mesa.

— Regina, é só uma cólica. — Rebateu. Trouxe os joelhos até a altura dos seios e os abraçou com força, torcendo para que aquilo ajudasse.

— De três dias seguidos e que a cada dia aumenta. — Rebateu de volta, categórica, cruzando os braços e batendo os pés, encarando a loira teimosa, que se contorcia no sofá.

— Regina... É sério... Não... — Respirou fundo sentindo uma pontada em sua barriga. ­— Precisa... — Sussurrou. — Como está o seu pé? Nunca mais você fez queixas... Meu lábio ainda dói do machucado, mas ao menos não ficou marcado. — Tentou desviar o assunto para que Regina esquecesse a ideia de ir ao hospital.

— Hum... Meu pé continua sensível e a cicatriz continua sumindo, mas isso você já sabe... E sobre o seu lábio... Você deu sorte de não ter ficado marca, senão teria uma também. — Apontou para a sua marca. — E deve doer porque não deve ter sarado totalmente. — Acrescentou. — Agora para de me enrolar... Vou te levar para o hospital. — Avisou.

— Já está melhorando... — Mentiu. — Não precisa mais... — Tentou sorrir, mas falhou miseravelmente ao sentir a dor mais forte.

Regina não rebateu mais. Pegou seu celular, seu casaco, o de Emma, pegou a chaves, abriu a porta da sala, e sem aviso, pegou Emma no colo, que começou a protestar, e a levou pelo Departamento até o carro.

— O que acon... — Graham tentou indagar, levantando-se assustado de sua cadeira.

— Ela não está se sentindo bem. — Interrompeu-o, respondendo rapidamente.

Ao chegar no carro, Graham que vinha atrás, abriu a porta para lhe ajudar. Regina prendeu-a com o cinto de segurança e rapidamente deu a volta no veículo. Entrou rapidamente e deu partida. Emma estava pálida.

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Ao chegarem no hospital, Emma fora logo atendida. Depois de fazer alguns exames para saber se a dor provinha de causas secundárias, o que foi constatado que não, tomou um anti-inflamatório não hormonal e, duas horas depois foi liberada.

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Regina estava na sacada de um prédio comercial, no centro de Chicago, olhando o fluxo dos carros e das pessoas na rua, enquanto os peritos analisavam a cena de um crime que ocorrera na sala presidencial, durante uma reunião.

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