Em 1838, Melissa Dukan está sendo levada para conhecer seu promissor noivo a quem seus pais lhe disseram que seria um ótimo casamento assim como de sua irmã Doroti, hoje casada com um importante fazendeiro e político em Cambridgeshire.
Mas um terrív...
Na manhã seguinte depois do café, resolvi matar a vontade da minha esposa, era domingo e eu tinha tempo para a família.
Levantei da mesa sem dizer nada, Melissa ainda ficou me olhando, peguei minha filha no colo e saí com ela, deixando Mel com a pulga atrás da orelha.
Na coxia mandei selar dois cavalos, um para mim e outro para Mel.
— Você vai me levar para andar?— Grace apontava para a segunda montaria.
— Está é para a sua mãe, você vem comigo.
—José me entregou Grace assim que montei, a ajustei na minha cela e segui para o casarão.
Assoviei assim que vi Melissa colhendo rosas, parecendo bem brava comigo, dei risada assim que ela me olhou segurando o segundo cavalo e Grace na minha cela.
—Você não queria andar a cavalo? — Joguei a rédea para ela. — Vamos passear.
— Não é perigoso para ela?—Seu sorriso animado era hesitante, enquanto olhava para a menina.
— Anda, Melissa! Pare de se preocupar a toa, e se não montar logo, eu vou sozinho com Grace.
—Vem mamãe! — Grace sorriu animada batendo as palminhas.
— Tudo bem — Ela suspirou, e logo subiu em seu cavalo e seu sorriso se tornou gigante.— Olá, tinha tempo que não nos víamos.— Mel fala com seu cavalo, então olha para mim e manda um beijo. Seu pé vai na barriga do cavalo e ele ganha velocidade, Grace ri.
—Corre mamãe! —Grita Grace rindo alto.
— Vamos alcançar a sua mãe.
Passei a galopar um pouco mais rápido, Grace estava adorando aquele passeio.
Mel deu meia volta ao ouvir a euforia de Grace e se põe a cavalgar do meu lado e interagir com nossa filha.
— Está gostando de cavalgar, meu amor?— Diminuímos um pouco a velocidade.
— É divertido. — Ela nos olhou sorrindo.
Eu tinha a família mais perfeita do mundo, Grace era graciosa, feliz, Mel era linda com sua jovialidade e graça. Cavalgamos por algumas horas, avistamos colinhas, vimos raposas e coelhos saltitando, o vento que soprava em nossos rostos anunciava o verão que viria logo.
Grace mudou de colo na volta para casa, ela se abraçou a mãe e acabou dormindo.
— Vamos fazer um cruzeiro na costa americana, dizem que existem ilhas maravilhosas e inabitadas para podermos aproveitar.
—Será maravilhoso, principalmente se for uma daquelas que disse que podemos nadar nus. —Mel diz com um sorriso malicioso e pisca-me um olho.
— É claro... É justamente esse tipo de ilha. — Sorri animado. — Dentro de um mês partimos, estou alugando um navio pequeno para fazermos esse tipo de viagem, você precisa apenas treinar mais a sua pontaria.
— Pontaria? Vamos ter que ficar armados? — Mel pergunta confusa.
— Seria bom, ainda mais se vamos explorar lugares desconhecidos.
Desci do cavalo e peguei Grace de seu colo e depois a ajudei a descer, dei a mão a ela para entrar em casa.
— Não se preocupe, é apenas precaução, contra animais ferozes, nada que precise se preocupar.
— Sr. Ross...— José veio correndo. — O Aligátor está do outro lado do rio.
Olhei para a minha esposa lhe entregando Grace.
—Vou a caçar, me espere para o almoço. — Dei um beijo em Mel e subi no cavalo, José fez o mesmo me passando o rifle antes de sairmos em disparada.
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