No Flagra.

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Não podia acreditar que ele disse aquilo.

Retribuí com um beijo ardente

. E ali ficamos abraçados sobre o tapete, nus, um entregue ao outro, escutando o barulho da chuva que caía lá fora, numa completa felicidade.


Abracei o seu corpo e repousei minha cabeça sobre os pêlos de seu peito. Sentia sua respiração e seu coração batendo. Ele afagava os meus cabelos e a outra mão estava sobre as minhas costas. Comecei a chorar...

RENATO: Ei, o que aconteceu? (Se levantou, sentando-se no tapete). Por que você está chorando? (Enxugando minhas lágrimas). Fiz alguma coisa que você não gostou?

EU: Estou chorando de felicidade. Devo estar sonhando que isso aconteceu. Você não sabe o quanto estou feliz... Você não tem idéia de quanto estou apaixonado por você.

RENATO: (Passando a mão na minha barba) Me desculpe mais uma vez pelo o que te fiz. Não queria te machucar, te magoar. Agi feito um ogro.

EU: Fiquei com tanto medo de te perder para sempre, de nem ao menos ter a sua amizade. Me culpei tanto pelo beijo que te dei naquele dia. Quando você me deu o soco a dor não foi física, a dor interna foi pior.

RENATO: Depois que eu e a Bianca tínhamos terminados, a nossa amizade cresceu muito. Estava adorando passar cada minuto ao seu lado e realmente eu sentia que era uma amizade diferente das que tenho com os outros amigos, que tinha algo a mais. Porém eu não sabia o que realmente era ou não queria acreditar... Fiz a besteira de retornar com ela e na minha festa, enquanto dançávamos e olhei nos seus olhos e você começou a chorar, começou ali a minha luta interna, por perceber o verdadeiro sentimento que eu estava sentindo e não queria aceitar. Fiquei preocupado com você quando saiu daquele jeito na festa, mas quando você me beijou aqui na sua sala, desencadeou a verdadeira batalha interna: nunca me imaginava antes em estar gostando de uma pessoa do mesmo sexo. E os dias seguintes foram terríveis, pois morria de vergonha em ter dado o soco, morri de preocupação quando escutei a sua mensagem no celular e saber que você não estava passando bem. Pedi para a Alana saber de tudo por não ter coragem em chegar perto de você. Não queria te perder de jeito nenhum!!! Eu me escondi num pseudo namoro que estava afundando cada vez mais.

EU: E vocês continuam juntos ainda?

RENATO: Não. Eu não podia aceitar a maneira que ela falou com você ontem. Fiz a besteira de contar para ela que você me beijou, em outro momento de fraqueza, porém ela não tinha que ter falado com você do jeito que ela fez. Depois que saímos de lá da Universidade nós brigamos e resolvi terminar. Mas o modo que ela falou não foi o único motivo que me fez pedir o fim do namoro, mas por ter certeza que eu estava gostando de você. (Meus olhos encheram de lágrimas).

EU: E você falou isto para ela?

RENATO: Claro que não Renato. Ainda estou aceitando pra mim todo esse sentimento. Imagine confessar isso para mais alguém. Esta noite mal dormi pensando no que faria e a tarde saí no meio da chuva tentando criar coragem em vir aqui... Chorei muito, pois pra mim, você não me perdoaria.

Nessa hora comecei a beijá-lo novamente. Nossas bocas se uniram comprovando o amor que estávamos sentindo um pelo outro. Nossos corpos se entrelaçaram deitados naquele tapete enquanto a chuva continuava a cair pesadamente lá fora. Senti o pênis dele aumentar de tamanho e o meu também começou a crescer.

Ele desceu passando a língua sobre o meu corpo todo, sobre minha pele, me arrepiando e me deixando com mais desejo.

Embora de maneira ainda desajeitada, ele sugou meu pênis deixando-o muito mais duro. Deitamos num meia nove, permitindo que eu ao mesmo tempo sentisse o seu pênis melado na minha boca.

AMIGO DA FACULDADE (Romance gay) #Wattys2018Where stories live. Discover now