Superação

Ameaça completa

Itachi estava desolado, pegou o celular discando para quem poderia resolver aquela situação

— Alo

—Sakura, o Sasuke está aí perto?

— Sim, está dirigindo.

— Passa para ele rápido por favor - Sakura estranhou mas entregou o telefone para o marido que continua entretido na estrada.

— Sabe que tô dirigindo o que quer?

— Irmão assim que chegar vêm aqui no hospital, infelizmente não é coisa boa.

— Certo irei - informou desligando o celular

— O que houve Sasuke?

— Aconteceu algo mais que ele não quis me contar, assim que chegar deixarei vocês em casa e seguirei para o hospital.

—Ok - respondeu ao marido, prestando atenção na estrada.

...

Itachi analisava as fotos com o medo visível, sentiu ânsia da forma que a pessoa foi morta, estava pensando nas reações diversas que ela teria ao ver aquelas fotografias, estava esperando Sasuke para ver como ambos iriam fazer para contar a Karin.

Após uma hora de espera Sasuke entrou pela porta afoito.

— Que houve?

— Olhe isso Sasuke - o mesmo pegou as fotos olhando mas logo levantou o olhar para o irmão.

— Karin vai ter um colapso nervoso.

— Eu? Porque? - mal terminou de falar Karin entrou na sala sorridente com Suigetsu.

— Estamos pensando em ir para os Estados Unidos ver Sumire e... que caras são essas eu em ... O que é isso? - antes de Sasuke pensar as fotos foram tomadas de suas mãos, Karin folheava cada uma delas é as lágrimas brotaram descendo de seu rosto.

— Isso é brincadeira, diz que é? -ela falou olhando para Itachi que negou.

—Não minha filha - caiu no chão abraçando as fotos.

— O que aconteceu karin? - Suigetsu abraçou a esposa que chorava descompensada, pegou as fotos olhando os corpos no ali caídos numa sala e cozinha, totalmente desconfigurado.

— Sumi...re, Nagato meu kami. ... Minha filha - Suigetsu levantou rápido saindo da sala, Sasuke correu atrás do amigo o impedindo de andar.

— É MINHA FILHA CACETE, MATARAM MEU BEBÊ — gritou logo recebendo um abraço do amigo, Itachi tentava ao máximo confortar karin em vão, a mesma levantou o olhar e dentro dos olhos castanhos estavam brotando o ódio - Quem fez isso com ela?

— Você sabe quem! - Itachi respondeu logo vendo a mulher se levantar

—Ele vai me pagar caro pelo que fez, antes de resolver isso com ele irei resolver o enterro da minha menina - engoliu a saliva e as lágrimas que estavam acumuladas.

— Depois que eu voltar dos Estados Unidos irei ver o que farei, Sasuke - virou para o amigo - cuide da sua esposa e avisa Naruto para mim sobre o que ocorreu, estou partindo hoje para os Estados Unidos.

— Aviso e por favor não tente nada com a cabeça quente.

— Não se preocupe - saiu com Suigetsu pelo corredor.

— Kami a ajude.

— Sasuke não conte a Sakura por enquanto, ela está grávida.

— Sim não a contarei. - puxou a cadeira suspirando fundo, pegou o celular discando não sabia como Naruto reagiria ao saber a morte dos primos, mas não poderia o deixar de fora.

...

Suigetsu e Karin pegaram o avião para os Estados Unidos naquela mesma tarde, Naruto como esperado por Sasuke não reagiu bem teve que contar com ajuda de Hinata para lhe dá apoio, desde a morte de seus pais só poderia contar com seus prontos e agora sem Nagato só teria Karin e a mesma era envolvida com coisas terríveis e sabendo disso deixou - se deprimir...

Aquela semana foi horrível para todos os lados e Sasuke mantinha essa situação escondida da esposa que já se preocupava por demais com os filhos.

—HIRO - Sakura gritou chamando o filho que apareceu no quarto rapidamente.

— Oi - o menino olhava a mãe abaixada.

— Liga para Sasuke e vê para mim quando será a mudança de Ino para cá.

— Tá, mas mãe a senhora tem consulta hoje esqueceu?

— Sakura se virou encarando o filho surpresa.

— Verdade, mas como sabia? - o menino coçou cabeça rindo - Eu ouvi Sasuke comentando ontem com a senhora, bom vou indo Sarada e Amaya estão se arrumando para aula.

— Bom vá se arrumar também, deixarei vocês e seguirei para o hospital - sorriu animada para o filho que aos poucos começará aceitar seu novo irmão.

Foi uma correria Sarada e Amaya estavam prontas esperando a mãe na sala, Hiro desceu apressado, Sakura conversava com Mikoto algumas informações, ouviu as crianças correndo pela sala e se despediu da sogra seguindo para sala, viu Kakashi levando as crianças para o carro colocando - as na cadeirinha, Hiro entrou fechando a porta.

—Obrigada Kakashi, vou deixar eles e segui para o hospital.

— Precisa que acompanhe?

— Não, até porque não tem perigo só vou no hospital.

— Qualquer coisa me liga, faz um mês já que karin foi resolver uns assuntos e não voltou, Sasuke fica preocupado.

— Ligo Kakashi e não se preocupe. - fechou a porta dando partida

Sakura dirigia para a escola das crianças sua cabeça dava voltas de nervoso, estava curiosa por essa viagem da Karin.

— Mãe, quando é o Natal?

— Falta meses porque?

— Porque quero ver meu irmão. - Sakura riu pela pergunta de Sarada.

— Sua irmã ou irmão ainda não sabemos só irá nascer ano que vem, falta muito.

— Mãe no meu aniversário você poderia fazer o tema da liga da justiça. - Sakura olhou pelo retrovisor vendo Hiro animado, estava para completar 12 anos e faltava apenas 2 meses.

— Claro amor, no mês de julho eu começo a organizar tudo.

— Ok mãe - sorriu pensando na quantidade de presentes que ganharia. - Chegamos, vão logo - desceu tirando as cadeirinhas, beijou a testa dos três os vendo correr, entrou no carro seguindo para o hospital, assim que pisou os pés no Hall sentiu algo estranho, o hospital estava quieto, viu uma enfermeira correndo e a puxando.

— Fica quieto senhora, por favor - falou e antes de terminar ouviram passos.

— Certo eu sei que você está aqui no hospital Sakura Uchiha, mas aonde? - Ouviu a voz de Orochimaru, devagar chegou na fresta daquela porta olhando o mesmo com uma faca na mão, se virou escorregando pegando a bolsa abrindo e pegando o celular dentro da bolsa, logo sentiu um puxão

— Aqui está você - foi puxada até o meio do Hall -danadinha já iria usar seu celular - puxou a bolsa com o aparelho jogando longe.

— Agora só eu e você - sorriu ameaçadoramente fazendo a mesma arregalar os olhos pelo pavor tomado.